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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


terça-feira, 6 de março de 2012

Conhecendo Elisabete da Trindade

Explicando a Elevação à Santíssima Trindade

1- Ó MEU DEUS, TRINDADE QUE ADORO


Em sua oração Elisabete começa proclamando o coração do Mistério dos Mistérios da fé cristã: nosso Deus é Uno e Trino, a Ele nos submetemos em uma profunda adoração e acolhida. Elisabete usa o verbo adorar em preferência a todos os outros, porque toda a sua oração revela a profundidade de uma vida adorante do Mistério de Deus. Na oração inteira Elisabete revela e clama pela postura de uma pessoa em adoração. Nosso existir como pessoas, criaturas humanas é adorante. Elisabete nos revela nosso existir adorante.

2- ESQUECER-SE DE SI MESMA

Adorar significa estar inteira diante de Deus. Elisabete pede para esquecer-se inteiramente de si mesma. Esquecer-se de toda desordem que o pecado em nós deixou. Esquecer-se de sua vontade própria para aderir plenamente à vontade divina. Esquecer-se para ser inteiramente de Deus. Esquecer-se para que nela se faça, se cumpra a Palavra de Deus.

3- FIXAR-SE EM VÓS

Esquecimento inteiro de si mesma é adoração profunda. É fixar-se em Deus. Fixar-se significa permanecer sempre em Deus, em adoração profunda. E isto ela quer fazer de uma maneira toda especial: imóvel e pacífica. Imóvel, recorda a graça original com que Deus nos criou. Recorda a Virgem Maria. Ela é cheia de graça. Maria permaneceu imóvel, isto é, ela não se dobrou, nem se inclinou a nada que não fosse Deus somente e sua vontade.

Imóvel significa plenamente adorante, cheia de graça, cheia de silêncio, completamente aberta à ação da graça de Deus.

Imóvel e pacífica como se alma já estivesse na eternidade. Na eternidade tudo é graça e adoração. Elisabete pede a paz da eternidade para viver na terra inteiramente fixada em Deus. Pacífica, é ter colocado debaixo dos pés todas as consequências do pecado. Pacífica, lembra a poesia de São João da Cruz: “Estando já minha casa sossegada”. Mais adiante em sua oração Elisabete pede para que Deus pacifique sua alma. Entre querer fixar- se imóvel e pacífica em Deus e o pedido de pacificação está toda a tensão de Elisabete: querer viver o céu já aqui na terra. No céu tudo é perfeito, mas aqui na terra não. Existe a luta entre o bem e o mal, entre o perfeito e o imperfeito. Mas, ela insiste: “como se minha alma já existisse na eternidade”. Porque existe nela está tensão entre o já e o ainda não da plenitude do Reino de Deus? Esta também não é a nossa tensão em que nos debatemos todos os instantes? Elisabete se eleva sobre o horizonte de nossos sonhos como uma grande luz para nos apontar o caminho do céu, o caminho da paz. Elisabete é uma santa diferente. Ela é toda voltada para o interior, para a realização profunda da pessoa humana. Então, adorar é viver com tranquilidade nosso limite e voltar-nos inteiramente para Deus. E no retorno a Deus no nosso conflito entre o bem e o mal que reside nosso ser adorante do Mistério Maior que é Deus e que nos chama para Ele. O perdão e a misericórdia é o retomo ao nosso ser adorante do Mistério de Deus.

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