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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


sábado, 24 de fevereiro de 2018

2º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Escutemos o que Ele nos diz: ‘Vocês são todos irmãos e irmãs’!
Image result for VOS TODOS SÃO IRMÃOSA vida é uma travessia, e são muitas as armadilhas que nos ameaçam a cada passo que damos. E então o medo nos assalta com frequência, sugerindo construir tendas protetoras ou voltar à segurança imobilizadora do ponto de partida. Façamos esta travessia tendo sempre a Palavra do Senhor como bússola, convictos de que, se o próprio Deus está a nosso favor, nada nos poderá impedir de seguir lutando pela realização dos sonhos que partilhamos com a humanidade. E não esqueçamos do convite forte desta quaresma: na consciência de que somos irmãos, superemos todas as formas de violência!

Na liturgia do domingo refletimos sobre a cena das tentações de Jesus e sobre o modo como ele as vence. Ao ser informado da prisão de João Batista, Jesus percebeu que soara para ele o tempo da missão. Então, sem medo de nada, deixou o deserto da Judéia e voltou à Galileia. E fez ecoar um anúncio marcado pela esperança e pela urgência: “O templo se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!” Este tempo maduro e esperado o impulsiona a mudar suas prioridades. Ele mesmo, acreditando na boa notícia que anuncia, reorganiza seu projeto de vida.
Image result for transfigurationNa liturgia desse segundo domingo da quaresma encontramos Jesus no alto da montanha, acompanhado de Pedro, Tiago e João. Para estes discípulos, que testemunham a transfiguração de Jesus, essa é uma experiência inicialmente positiva. Envolvido pelo brilho de Jesus, Pedro parece vencer o medo que envolve a todos. Moisés e Elias lembram a presença de Deus nos momentos difíceis e desanimadores da história do povo de Israel. Estes dois personagens confirmam e dão credibilidade ao caminho e ao ensino de Jesus. O evangelho da cruz, novo êxodo e proposta do amor que se faz humano dom de si mesmo, continua valendo, mais do que nunca. Mas é exatamente isso que mete medo nos três...
Acontece que, nessa experiência densa e profunda, os discípulos são envolvidos primeiramente pela luz, e, posteriormente, pela escuridão nebulosa. E é de dentro da nuvem – símbolo da presença de Deus na quase interminável travessia da escravidão para a liberdade, do servir-se para o servir – que eles ouvem a voz de Deus: “Este é o meu Filho amado. Escutem o que ele diz.” Pedro, Tiago e João – e com eles todos os que fomos batizados em Jesus Cristo – devem levar a sério o que Jesus Cristo diz e faz, devem levar a sério a proposta evangélica de servir solidariamente, de desaparecer como o fermento na massa.
Image result for transfigurationEscutar o que Jesus Cristo diz significa, por um lado, não fugir diante do chamado a encontrar a vida gastando-a pelos outros; não crer nos mitos que nos dizem que somos superiores aos outros; não imaginar que o Reino de Deus cairá prontinho do céu; não fingir que amamos, quando nossas ações traduzem indiferença. Por outro lado, escutar Jesus implica em renunciar aos interesses egoístas e dedicar-se à missão de levar todas as pessoas formarem uma só família, seguindo Jesus no caminho da cruz; anunciar que somos todos irmãos e ser criativo e efetivo na luta pela superação da violência.
Image result for transfigurationO desejo expresso por Pedro é ambíguo e intrigante: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.” Pedro fala sem saber o que diz, para ‘quebrar o gelo’ e espantar o medo, e compartilha do pensamento de Judas sobre Jesus (cf. Mc 14,45)! As roupas brancas de Jesus falam muito claramente de martírio, e Pedro quer evitar a todo custo esse caminho... Para a transformação e a humanização do mundo, Pedro prefere o caminho do culto e da adoração, simbolizado na tenda, e descarta a proposta do amor que se faz dom e enfrenta o próprio martírio.
Não podemos usar a cena da transfiguração para amenizar as exigências do discipulado, substituindo o sangue pelas flores e a coroa de espinhos pela coroa do sucesso. Sabendo que os discípulos entendem mal ou pouco o que veem, Jesus os proíbe severamente de falar da transfiguração. Esta mesma proibição aparece depois da reabilitação da filha de Jairo (cf. Mc 5,43) e da libertação do surdo-mudo (cf. Mc 7,36). Para Jesus, cultos espetaculares e publicidade escancarada não são caminhos adequados para resgatar a humanidade perdida e para viver o belo e exigente mandato de servir.
Image result for transfigurationJesus Cristo, Mestre e Servo da humanidade! Sustenta-nos enquanto dura a travessia desta vida e acompanha-nos na caminhada rumo à terra livre, à plena vida para todos. Ajuda-nos a sacrificar nossas frágeis seguranças, impotentes para garantir a verdadeira salvação. Abre nossos ouvidos à atenta escuta da tua boa e exigente notícia, e ajuda-nos a traduzi-la em ações que resgatam a dignidade humana, tantas vezes pisoteada. Não permite que tua Igreja se transforme numa tenda de bem-estar egoísta! Transforma as estruturas que nos dispensam ou impedem de vivermos como irmãos e irmãs. Amém! Assim seja!

Itacir Brassiani msf

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

QUARTA FEIRA DE CINZAS

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Deus não despreza ninguém, e tem compaixão de todos!
Estamos iniciando a caminhada quaresmal, tempo de concentração e de busca do essencial, convite a voltar a Deus de todo o coração, a vencer a tendência à fragmentação e à indiferença, a verter todas as energias para o único objetivo realmente decisivo: acolher a oferta de reconciliação que o próprio Deus nos faz; refazer as relações fraternas e avançar na superação das violências e na construção de uma sociedade radicalmente igualitária. Isso significa, entre outras coisas, reforçar o nosso combate sem tréguas contra os males que se enraízam tanto nos nossos sentimentos e pensamentos quanto na cultura e na estrutura social do Brasil, mesmo aqueles embutidos nas reformas ditas imprescindíveis.
Escrevendo aos cristãos de Corinto, Paulo enfatiza que o próprio Deus toma a iniciativa de refazer sua aliança e consertar a ruptura que provocamos com a sua proposta: em Jesus Cristo, ele reconciliou definitivamente consigo o mundo e cada um de nós. É desse dom incondicional, dessa amizade reatada unilateralmente, que brota para nós a possibilidade e a exigência de reconciliação com o Pai e com os irmãos e irmãs. E isso não é algo secundário, mas uma tarefa essencial e coisa para hoje, para agora! “É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação!”, sublinha o apóstolo das nações.
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A tradição das comunidades cristãs privilegiou três ações que expressam simbolicamente a mudança de direção e a convergência das forças que marcam o tempo quaresmal: a esmola, a oração e o jejum. Mas, em relação a estas práticas de piedade, Jesus Cristo pede vigilância e autocrítica, pois nem mesmo estas ações estão livres da falsificação e do faz-de-conta. Por mais piedosos que pareçam, estes gestos podem ser motivados pela busca de aprovação, de estima e de reconhecimento e, então, afastam da lógica de Deus, que aprecia e reconhece aqueles que o mundo não vê, aquilo que fica escondido...
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Jesus não a descarta a esmola, mas também não se entusiasma ingenuamente com ela. De fato, Jesus questiona a motivação e a disposição com a qual costumamos dar esmola. “Não mande tocar trombeta na frente... Que a sua mão esquerda não saiba o que a sua direita faz.” O sentido autêntico da esmola é a solidariedade e a partilha daquilo que temos com as pessoas que tem menos ainda. Mais que dar daquilo que sobra ou não faz falta, trata-se de partilhar aquilo que é fruto da terra e do trabalho da humanidade e que, por isso mesmo, não pode ser privatizado, pertence a todos.
A oração é, na maioria das religiões, uma expressão de fé e de comunhão com a divindade. Não faltam grupos e pregadores que insistem na necessidade de rezar muito, de multiplicar terços, ladainhas, missas e promessas. No Evangelho, Jesus insiste mais na qualidade e na motivação que na quantidade da oração.  Para ele, a oração é abertura radical a Deus e à sua vontade, superação dos estreitos limites dos nossos gostos, preferências e necessidades, diálogo íntimo e amigo com Aquele que quer nosso bem e que não descansa enquanto todos os seus filhos e filhas não estejam bem.
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Quanto ao jejum, hoje ele está de novo na moda, e recebe o simpático nome de dieta. Mas quem a pratica está muito preocupado consigo mesmo, com a saúde ou com a aparência, e pouco interessado na compaixão e na partilha. No tempo de Jesus, muitas pessoas usavam o jejum, sinal de arrependimento e de mudança, para impressionar os outros e aumentar a influência e o poder sobre eles. Como cristãos, precisamos resgatar o sentido pedagógico do jejum: experimentar a humana vulnerabilidade e participar solidariamente das necessidades dos nossos irmãos e irmãs.
Na espiritualidade quaresmal, o jejum, a esmola e a oração estão a serviço do fortalecimento da vontade de combater todas as formas de mal, da conversão ao tesouro do reino de Deus, da renovação da vida em todas as suas expressões. E isso se mostra cotidianamente na abertura humilde e reverente a Deus, na consciência da nossa interdependência em relação aos nossos irmãos e irmãs, na luta permanente para superar todas as formas de violência, assim como a indiferença e o pragmatismo interesseiro que podem condicionar as igrejas e religiões em suas relações com a sociedade civil e o estado brasileiro.
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Deus e Pai, nós vos louvamos pelo vosso infinito amor e vos agradecemos por ter enviado Jesus, o Filho amado, nosso irmão. Ele veio trazer paz e fraternidade à família das criaturas e, cheio de ternura e compaixão, sempre viveu relações repletas de perdão, solidariedade e misericórdia. Derrama sobre nós o Espírito Santo, para que, com o coração convertido, acolhamos o projeto de Jesus e sejamos construtores de uma Igreja fraterna e inclusiva e de uma sociedade justa e sem violência, solidaria e igualitária, para que, no mundo inteiro, cresça o vosso Reino de liberdade, verdade e de paz. Amém! Assim seja!

Itacir Brassiani msf

sábado, 10 de fevereiro de 2018

6º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Curando o leproso, Jesus devolve a cidadania dos excluídos!
Image result for cura do leprosoDepois de nos ter convocado a tomar parte na sua missão de reunir o povo disperso e anunciar a chegada do Reino de Deus, Jesus vai à sinagoga, onde enfrenta a autoridade dos escribas, e à casa de Pedro, onde cura muitos doentes. Após uma madrugada de oração, no final da qual ampliou os horizontes da missão, Jesus é procurado por um leproso. Narrando estes fatos, o evangelista Marcos nos ajuda, pouco a pouco, a reconhecer em Jesus um homem absolutamente livre e libertador, capaz de estabelecer a pessoa humana necessitada ou marginalizada como prioridade absoluta.
Image result for cura do leprosoO que chama a atenção é que o leproso descrito no evangelho de hoje se aproxima de Jesus sem levar em conta as proibições impostas pela lei. Ele chega perto de Jesus e pede: “Se queres, tu tens o poder de me purificar”. Essa aproximação é, por si mesma, uma transgressão da lei que demarca muito bem os limites da movimentação de um leproso. Ele jamais poderia aproximar-se de qualquer pessoa sadia, e deveria gritar de longe, pedindo que ninguém se aproximasse, por ele ser impuro. De onde vem a confiança e a força que sustentam este leproso anônimo na sua destemida transgressão? Ele é muito mais ousado que as mais ousadas sátiras que costumam animar o carnaval mais crítico!
Não deixa de causar surpresa a observação de que Jesus ficou muito irritado (algumas traduções amenizem e falem que ele se compadeceu). Seguramente, Jesus não se irrita com o leproso que a ele se dirige com tanta coragem e reverência, mas com a terrível ideologia que carimbava o fardo da doença com a marca da impureza e da exclusão religiosa. Ou então, porque sabe que aquele leproso já havia procurado os sacerdotes para ser purificado e nada conseguira. Jesus se irrita porque sabe que os leprosos são marginalizados e que, para serem purificados, devem oferecer um sacrifício muito custoso.
Image result for cura do leprosoJesus “estendeu a mão, tocou no doente e, respondendo à interpelação dele, disse: ‘Eu quero, fique purificado!’ No mesmo instante a lepra desapareceu e o homem ficou purificado.” Jesus não é indiferente à doença e à impureza que pesa sobre os marginalizados! Ele se deixa tocar pela miséria deles e, ao mesmo tempo, os purifica com seu toque solidário.  Declarando puro aquele leproso, Jesus desafia a lei e a autoridade sacerdotal, e ocupa o lugar deles. Enviando o leproso ao templo, Jesus reintroduz no mais sagrado dos espaços da cidade aquela criatura antes condenada à viver à margem da cidadania.
Em outras palavras: o leproso, agora transformado em cidadão, é enviado por Jesus ao templo para testemunhar contra os sacerdotes, e assim participa da própria missão de Jesus. Na verdade, tendo sido reinserido na sociedade que o excluía, ele não vai ao templo, mas se transforma em apóstolo na praça pública: “Começou a pregar muito e espalhar a notícia.” Aquele homem antes condenado aos lugares remotos e desertos, volta ao seio da família e ao coração da cidade e torna-se testemunha e evangelizador. Como consequência, agora é Jesus que não pode mais entrar sossegado numa cidade...
Image result for cura do leprosoÉ como se a impureza deixasse o leproso e passasse a Jesus. Com seu toque humanamente divino, Jesus purifica o leproso e assume sua impureza, assume na sua própria carne o pecado do mundo. O doente, antes excluído, se torna cidadão, enquanto que Jesus experimenta a perseguição... Os lugares desertos e afastados das cidades, porém, não são obstáculo para sua missão libertadora. “De todos os lados as pessoas iam procurá-lo.” Jerusalém se esvazia, o templo fica estéril e o povo procura Jesus no deserto. E Jesus continua sua missão de curar, de desmascarar a ideologia discriminadora dos escribas.
Image result for cura do leprosoEstende tua mão, Jesus de Nazaré, e toca as multidões que jazem à beira da vida, jogadas em situações nas quais é quase impossível sobreviver. Converte a mão da tua Igreja em mão acolhedora e benfazeja. Ajuda-nos a ir além das cômodas mãos postas e a eliminar os incômodos dedos em riste. Que a comunidade dos que acreditam em ti trabalhe sem tréguas pela tua glória, que é a vida dos pobres, e não seja pedra de acusação ou de tropeço para ninguém. Assim, como ensina São Paulo, os cristãos serão teus imitadores e poderão ser imitados, pois não estarão buscando o que é vantajoso pare si mesmos. Amém! Assim seja!

Itacir Brassiani msf

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

PARA BEM VIVER O DIA

Ficar em união com Deus o dia todo é bem mais simples e espontâneo do que costumamos imaginar...
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1 – Levante cedo
Além de dar muito mais disposição física, acordar cedo é uma forma de garantir 5 a 30 minutos de oração silenciosa logo pela manhã, o que também dá muito mais disposição espiritual para o dia. Programe o despertador à noite e, quando ele soar, levante-se imediatamente, sem se enrolar na tentação natural de “mais um minutinho“. Faça desta a sua primeira oração do dia: a oferta espiritual a Deus do sacrifício de sacudir o sono! Experimente durante um mês: é um prazo normalmente suficiente para criar um hábito!
2 – Faça a Deus o oferecimento da manhã
Ao levantar-se da cama, ajoelhe-se, faça o Sinal da Cruz e ofereça o seu dia a Deus. Leva só alguns segundos, mas faz grande diferença ao longo do dia inteiro. Faça a oração de sua preferência: pode ser espontânea, pode ser um modelo de oração da tradição da Igreja. Logo abaixo, ao final deste artigo, sugerimos outro texto com mais dicas para este ato de oferecer o dia a Deus.
3 – Faça a sua oração mental matutina
Muitas pessoas preferem tomar seu banho e vestir-se antes de se dedicarem à oração mental, para fazê-la com mais concentração e melhor proveito. Você pode fazê-la em casa ou passar numa igreja quando estiver a caminho do trabalho – se possível, pelo menos algumas vezes por mês, procure fazê-la numa igreja em que se tenha adoração eucarística.
Não há uma duração determinada: podem ser 5 minutos, pode ser meia hora. Faça uma oração silenciosa e pessoal, conversando com Deus. Fale com Ele das suas necessidades e sonhos, mas também agradeça, reconheça os dons que Ele nos concede nas coisas simples de cada dia, interceda por quem precisa, peça perdão pelos seus egoísmos, erros, pecados… Louve-O, adore-O, contemple a Sua grandiosidade, os Seus mistérios, a Sua misericórdia, a Sua capacidade de nos dizer algo inclusive através dos grandes desafios que Ele nos permite enfrentar. Medite sobre alguma passagem das Sagradas Escrituras ou sobre os escritos espirituais de algum santo. Graças a Deus, opções não faltam!

AO LONGO DO DIA

Image result for ORAÇÃO4 – Converse com Deus e com Maria ao longo das suas tarefas
Ele está com você o tempo todo: é só questão de se lembrar disso! Muitas vezes, basta um olhar, um breve pensamento… Nem sempre é necessário usar palavras para se comunicar com Quem se ama.
Converse também com Maria, como um filho cheio de confiança e carinho! É claro que o ideal é dedicar ao terço um tempo de qualidade e recolhimento, mas, se isto não for possível todos os dias, saiba que ele pode ser rezado ao longo das atividades do cotidiano. Confira as ótimas sugestões deste artigo: 10 conselhos surpreendentes para rezar o rosário conversando com Maria no dia-a-dia!
5 – Recite alguma oração aprendida de memória
O tesouro da Igreja é repleto de belíssimas orações compostas por grandes santos, inclusive algumas em forma de poesia. Elas são excelentes recursos para nos inspirar, elevar e unir a Deus, além de poderem ajudar também na oração mental do dia seguinte. Entre os muitos possíveis exemplos, as poesias de São João da Cruz ou Santa Teresa de Jesus, ou o último parágrafo da célebre “Tarde te amei“, de Santo Agostinho.
6 – Ofereça a Deus os seus trabalhos, estudos, sofrimentos, inquietações, alegrias…
Image result for ORAÇÃOTudo pode ser transformado em oração! A inspiradora súmula de vida dos monges beneditinos nos convida: “Ora et labora” – “Ora e trabalha“, inclusive transformando o trabalho (e o estudo) em prece mediante a sua oferta a Deus com as mais puras intenções.
Também a cruz é oração: grandes ou pequenos, não deixe passar em branco os seus sofrimentos e sacrifícios. Una-os ao Sacrifício Redentor de Jesus com amor e consciência. Isto é oração transformada em vida!
Coloque nas mãos de Deus também as suas preocupações, inquietações, desassossegos… Santo Agostinho nos lembra, numa das frases mais famosas de toda a história do cristianismo: “Fizeste-nos, Senhor, para Ti, e inquieto está o nosso coração até que repouse em Ti”. É junto dele que recobramos a serenidade, a paz, a quietude.
Se a dor pode ser oferecida a Deus, o mesmo vale para as alegrias: afinal, Deus é a Fonte de todo Bem e, portanto, de todas as legítimas alegrias da nossa vida.
7 – Recolha-se em momentos de silêncio
Experimente desligar a música, a TV, o rádio, os tantos ruídos de todos os dias. Sinta o silêncio! Pode ser difícil no início, mas aprender a desfrutar do silêncio é libertador e revelador. Se queremos ouvir a Deus, primeiro temos que silenciar as coisas. Ele não costuma falar alto…

À NOITE

8 – Agradeça em família pelo dia que Deus lhes concedeu
Image result for ORAÇÃOTodos os dias contêm inúmeras graças de Deus, inclusive aqueles dias que parecem ter sido puro sofrimento e vazio. Deus nos fala mediante uma amplíssima variedade de acontecimentos, pessoas, experiências – e todo esse aprendizado, para ser assimilado e dar frutos, requer momentos de reflexão compartilhados com as pessoas a quem mais amamos. Conversar em família, perante Deus, sobre as lições e inspirações do dia que passou é uma forma de oração e também de consolidar a própria relação familiar. Agradeçam juntos a Deus por essa oportunidade!
9 – Faça o seu exame de consciência
Toda noite, antes de se deitar, coloque-se na presença de Deus e examine a sua consciência com calma, serenidade, confiança, humildade, honestidade. Não esconda as coisas de si mesmo. Repasse na sua mente os Dez Mandamentos, os sete pecados capitais… O que pode melhorar? Faça um ato de contrição. Se algum pecado foi grave, faça o propósito de se confessar. Abrace a Deus com confiança, pedindo desculpas e pedindo a Sua graça – não como um servo que tem medo, mas como um filho que tem gratidão e confiança na misericórdia, na compreensão e na ajuda do Pai!
Image result for ORAÇÃO10 – Deite-se toda noite num horário estável
Acostume-se a definir um horário fixo para dormir, pensando em estar bem descansado na manhã seguinte (e em acordar cedo). Hábitos estáveis são ótimos para a saúde da alma e também do corpo!
11 – Reze a Ave-Maria quando estiver deitado na cama

Nossa Mãe nunca vai deixar de ouvir a prece de um filho! E a Ave-Maria é muito mais maravilhosa do que costumamos perceber: conheça aqui o poder da Ave-Maria!