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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


quinta-feira, 26 de julho de 2012

PREPARANDO-NOS PARA O V CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE SANTA TERESA


BREVE BIOGRAFIA

Santa Teresa de Ávila ou Teresa de Jesus (nasceu em Gotarrendura, 28 de março de 1515  ─  e morreu em Alba de Tormes, 4 de outubro de 1582) foi uma religiosa e escritora espanhola, famosa pela refundação que realizou na Ordem dos Carmelitas e pelas suas obras místicas. Foi proclamada Doutora da Igreja pelo Papa Paulo VI.

INFÂNCIA

Teresa de Cepeda e Ahumada nasceu na província de Ávila, Espanha, numa família da baixa nobreza. Seus pais chamavam-se Alonso Sánchez de Cepeda e Beatriz Dávila e Ahumada. Teresa refere-se a eles com muito carinho. Alonso teve três filhos de seu primeiro casamento. Beatriz deu-lhe outros nove.
Aos sete anos, gostava muito de ler histórias dos santos. Seu irmão Rodrigo tinha quase a sua idade, por isto costumavam brincar juntos. As duas crianças viviam pensando na eternidade, admiravam a coragem dos santos na conquista da glória eterna. Achavam que os mártires tinham alcançado a glória muito facilmente e decidiram partir para o país dos mouros com a esperança de morrer pela fé. Assim sendo, fugiram de casa, pedindo a Deus que lhes permitisse dar a vida por Cristo. Em Adaja encontraram um dos tios que os devolveu aos braços da aflita mãe. Quando esta os repreendeu, Rodrigo colocou toda a culpa na irmã. Com o fracasso de seus planos, Teresa e Rodrigo decidiram viver como ermitães na própria casa e construíram uma cela no jardim, sem nunca conseguir terminá-la. Desde então, Teresa amava a solidão.

JUVENTUDE

A mãe de Teresa faleceu quando esta tinha quatorze anos: "Quando me dei conta da perda que sofrera, comecei a entristecer-me. Então me dirigi a uma imagem de Nossa Senhora e supliquei com muitas lágrimas que me tomasse como sua filha". Quando completou quinze anos, o pai levou-a a estudar no Convento das Agostinianas de Ávila, para onde iam as jovens de sua classe social.
Um ano e meio mais tarde, Teresa adoeceu e seu pai a levou para casa. A jovem começou a pensar seriamente na vida religiosa que a atraía por um lado e a repugnava por outro. O que a ajudou na decisão foi a leitura das "Cartas" de São Jerônimo, cujo fervoroso realismo encontrou eco na alma de Teresa. A jovem comunica ao pai que desejava tornar-se religiosa, mas este pediu-lhe para esperar que ele morresse para ingressar no convento. No entanto, em uma madrugada, com 20 anos, a santa fugiu para o Convento Carmelita de Encarnación, em Ávila, com a intenção de não voltar para casa.

VIDA RELIGIOSA

Teresa ficou no Convento da Encarnação. Tinha 20 anos. Seu pai, ao vê-la tão decidida, deixou de opor-se à sua vocação. Um ano depois fez a profissão dos votos. Pouco depois, piorou de uma enfermidade que começara a molestá-la antes de professar. Seu pai a retirou do convento. A irmã Joana Suárez acompanhou Teresa para ajudá-la. Os médicos, apesar de todos os tratamentos, deram-se por vencidos e a enfermidade, provavelmente impaludismo (malária), se agravou. Teresa conseguiu suportar aquele sofrimento, graças a um livrinho que lhe fora dado de presente por seu tio Pedro: "O terceiro alfabeto espiritual", do Padre Francisco de Osuna. Teresa seguiu as instruções da pequena obra e começou a praticar a oração mental. Finalmente, após três anos, ela recuperou a saúde e retornou ao Carmelo.
Sua prudência, amabilidade e caridade conquistavam a todos. Segundo o costume dos conventos espanhóis da época, as religiosas podiam receber todos os visitantes que desejassem, a qualquer hora. Teresa passava grande parte de seu tempo conversando no locutório. Isto a levou a descuidar-se da oração mental. Vivia desculpando-se dizendo que suas enfermidades a impediam de meditar.
Pouco depois da morte de seu pai, o confessor de Teresa fê-la ver o perigo em que se achava sua alma e aconselhou-a a voltar à prática da oração. Desde então, a santa jamais a abandonou. No entanto, ainda não se decidira a entregar-se totalmente a Deus nem a renunciar totalmente às horas que passava no locutório trocando conversas e presentes com os visitantes. Curioso notar que, em todos estes anos de indecisão no serviço de Deus, Santa Teresa jamais se cansava de prestar atenção aos sermões, "por piores que fossem".
Cada vez mais convencida de sua indignidade, Teresa invocava com frequência os grandes santos penitentes, Santo Agostinho e Santa Maria Madalena, aos quais estão associados dois fatos que foram decisivos na vida da santa. O primeiro foi a leitura das "Confissões" de Santo Agostinho. O segundo foi um chamamento à penitência que ela experimentou diante de um quadro da Paixão do Senhor: "Senti que Santa Maria Madalena vinha em meu socorro... e desde então muito progredi na vida espiritual". Sentia-se muito atraída pelas imagens de Cristo ensanguentado em agonia. Certa ocasião, ao deter-se sob um crucifixo muito ensanguentado, perguntou: "Senhor, quem vos colocou aí?" Pareceu-lhe ouvir uma voz: "Foram tuas conversas no parlatório que me puseram aqui, Teresa". Ela chorou muito e a partir de então não voltou a perder tempo com conversas inúteis e nas amizades que não a levavam à santidade.
As Carmelitas, como a maioria das religiosas, desde os princípios do século XVI, já haviam perdido o primeiro fervor. Já vimos que os locutórios dos conventos de Ávila eram uma espécie de centro de reunião para damas e cavalheiros de toda a cidade. As religiosas saíam da clausura pelo menor pretexto. Os conventos eram lugares ideais para quem desejava uma vida fácil e sem problemas. As comunidades eram muito numerosas. O Convento da Encarnação possuía quase 200 religiosas.
Cquote1.svg
Só o amor dá valor a todas as coisas. E o mais necessário é que seja grande o bastante para que nenhuma coisa o estorve.   Cquote2.svg      Teresa de Ávila

 

REFUNDADORA E FUNDADORA (Optamos pelo termo refundadora ao invés de reformadora)

Já que esta situação era aceite como normal, as religiosas não se davam conta de que o seu modo de vida estava muito distante do espírito de seus fundadores. Assim, quando uma sobrinha de Santa Teresa (...) lhe deu a ideia de fundar uma comunidade reduzida, a santa, que já estava há 25 anos naquele convento, resolveu colocar em prática o plano.
São Pedro de Alcântara, São Luís Beltrán e o bispo de Ávila aprovaram o projeto. O provincial dos Carmelitas, Pe. Gregório Fernández, autorizou Teresa a colocar seu plano em prática. Contudo, a execução do projeto causou muitos comentários e o provincial retirou a permissão. Santa Teresa foi criticada pelos nobres, pelos magistrados, pelo povo e até por suas próprias irmãs. Apesar disso tudo, o dominicano Pe. Ibañez incentivou Teresa a prosseguir seu projeto.
São Pedro de Alcântara, Dom Francisco de Salcedo e o Pe. Gaspar Daza conseguiram que o bispo tomasse a causa da fundação do novo convento para si. Eis que chega de Roma a autorização para se criar a nova casa religiosa, o que ocorreu no dia de São Bartolomeu, em 1562. Durante a missa receberam o véu quatro noviças (parágrafo corrigido).
A inauguração causou grande rebuliço em Ávila. Nesta mesma tarde, a superiora do Convento da Encarnação mandou chamar Teresa e a santa a procurou com certo temor, pensando que iam encarcerá-la. Teve que explicar sua conduta à superiora e ao Pe. Angel de Salazar, provincial da Ordem. A Santa reconhece que não faltava razão a seus superiores por estarem desgostosos. Mesmo assim, o Pe. Salazar lhe prometeu que ela poderia retornar ao Convento de São José logo que se acalmassem os ânimos da população.
A fundação não era bem vista em Ávila, porque as pessoas desconfiavam das novidades e temiam que um convento sem recursos se transformasse em um peso para a cidade. O prefeito e os magistrados teriam mandado demolir o convento, se não tivessem sido dissuadidos pelo dominicano Bañez. Santa Teresa não perdeu a paz em meio às perseguições e prosseguiu colocando a obra nas mãos de Deus.
Francisco de Salcedo e outros partidários da fundação enviaram à corte um sacerdote que defendesse a causa diante do rei. Os dois dominicanos Báñez e Ibáñez acalmaram o bispo e o provincial. Pouco a pouco a tempestade foi-se acalmando. Quatro meses depois, o Pe. Salazar permitiu que Santa Teresa  retornasse ao Convento de São José (parágrafo corrigido e alterado).
Teresa estabeleceu em seu convento a mais estrita clausura e o silêncio. A comunidade vivia na maior pobreza. As religiosas vestiam hábitos toscos, usavam sandálias. A fundadora, a princípio, não aceitou comunidades com mais de treze religiosas. Mais tarde aceitou que residissem vinte e uma monjas (parágrafo corrigido e alterado).
Encontrou certo dia em Medina del Campo dois frades carmelitas que estavam dispostos a abraçar o Carmelo Renovado, também chamado de Carmelo Descalço, (omitimos o termo reforma): Antonio de Jesús de Heredia, superior, e Juan de Yepes, que seria o futuro São João da Cruz.
Aproveitando a primeira oportunidade, ela fundou um conventinho de frades em Duruelo em 1568. Em 1569 fundou o de Pastrana. Em ambos reinava a maior pobreza e austeridade. Santa Teresa deixou o resto das fundações de conventos de frades a cargo de São João da Cruz. Depois de muitas lutas, incompreensões e perseguições, obteve de Roma uma ordem que eximia os Carmelitas Descalços da jurisdição do Provincial dos Calçados.
Em 1580, quando estabeleceu-se a separação entre os dois ramos da Ordem do Carmo, Santa Teresa de Ávila tinha 65 anos e sua saúde estava muito debilitada (parágrafo abreviado).

A MORTE

Na fundação do convento de Burgos, que foi a última, as dificuldades não diminuiram. Em julho de 1582, quando o convento já ia com suas obras adiantadas, Santa Teresa tinha intenção de retornar a Ávila, mas viu-se forçada a mudar seus planos para ir a Alba de Tormes visitar a duquesa Maria Henríquez. A Beata Ana de São Bartolomeu afirmou que a viagem não estava bem programada e que a Santa estava tão fraca que desmaiou no caminho. Certa noite só puderam comer alguns figos. Chegando a Alba, Teresa teve que deitar-se imediatamente. Três dias depois, disse à Beata Ana de São Bartolomeu: "Finalmente, minha filha, chegou a hora de minha morte". O Pe. Antonio de Heredia ministrou-lhe os últimos sacramentos. Quando o mesmo padre levou-lhe o viático, a Santa conseguiu erguer-se do leito e exclamou: "Oh, Senhor, por fim chegou a hora de nos vermos face a face!" Ela morreu às 9 horas da noite de 4 de outubro de 1582. Exatamente no dia seguinte efetuou-se a Mudança para o calendário gregoriano, que suprimiu dez dias, de modo que a festa da santa foi fixada, mais tarde, para o dia 15 de outubro. Foi sepultada em Alba de Tormes, onde repousam suas relíquias.
Teresa é uma das maiores personalidades da mística católica de todos os tempos. Suas obras, especialmente as mais conhecidas (Livro da Vida, Caminho de Perfeição, Moradas e Fundações), contém uma doutrina que abraça toda a vida da alma, desde os primeiros passos até à intimidade com Deus no centro do Castelo Interior. Suas cartas no-la mostram absorvida com os problemas mais triviais. Sua doutrina sobre a união da alma com Deus é bem firmada na trilha da espiritualidade carmelita, que ela tão notavelmente soube enriquecer e transmitir, não apenas a seus irmãos, filhos e filhas espirituais, mas à toda Igreja, à qual serviu fiel e generosamente. Ao morrer sua alegria foi poder afirmar: "Morro como filha da Igreja".
Foi canonizada em 1622. No dia 27 de setembro de 1970, o Papa Paulo VI conferiu-lhe o título de Doutora da Igreja.
Santa Teresa de Ávila é considerada um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. Mesmo ateus e livres-pensadores são obrigados a enaltecer sua viva e arguta inteligência, a força persuasiva de seus argumentos, seu estilo vivo e atraente e seu profundo bom senso. O grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório, a tinha em tão alta estima que a escolheu como patrona, e a ela consagrou-se como filho espiritual, enaltecendo-a em muitos de seus escritos.
Sua festa é comemorada no dia 15 de outubro.
(Extraído de: Wikipédia, A enciclopédia livre – www.google.com.br)

ORANDO COM A PALAVRA


DÉCIMO SÉTIMO DOMINGO COMUM – ANO B

O PÃO DOS POBRES

A PALAVRA DE DEUS DESTE DIA

“Naqueles dias, veio também um homem de Baal-Salisa, trazendo em seu alforje para Eliseu, o homem de Deus, pães dos primeiros frutos da terra: eram vinte pães de cevada e trigo novo. E Eliseu disse: ‘Dá ao povo para que coma’. Mas o seu servo respondeu-lhe: ‘Como vou distribuir tão pouco para cem pessoas? ’ Eliseu disse outra vez: ‘Dá ao povo para que coma; pois assim diz o Senhor: ‘Comerão e ainda sobrará’. O homem distribuiu e ainda sobrou, conforme a palavra do Senhor” (2Rs 4,42-44).

“Eu prisioneiro no Senhor, vos exorto a caminhardes de acordo com a vocação que recebestes: com toda a humildade e mansidão, suportai-vos uns aos outros com paciência, no amor. Aplicai-vos a guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança à qual fostes chamados. Há um só corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança à qual fostes chamados. Há um só Senhor, uma só fé, um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, age por meio de todos e permanece em todos” (Ef 4,1-6).

“Naquele tempo, Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: ‘Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?’ Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia o que ia fazer. Filipe respondeu: ‘Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um’. Um dos discípulos,  André, o irmão de Simão Pedro, disse: ‘Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?’ Jesus disse: ‘Fazei sentar as pessoas’. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens. Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos:  ‘Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!’ Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: ‘Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo’. Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte” (Jo 6,1-15).

SALMO DO DIA – 144

Saciai os vossos filhos, ó Senhor!

Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem,
e os vossos santos com louvores vos bendigam!
Narrem a glória e o esplendor do vosso reino
e saibam proclamar vosso poder!

Todos os olhos, 6 Senhor, em vós esperam
e vós lhes dais no tempo certo o alimento:
vós abris a vossa mão prodigamente
e saciais todo ser vivo com fartura.

É justo o Senhor em seus caminhos,
em toda obra que ele faz.
Ele está perto da pessoa que o invoca,
De todo aquele que o invoca lealmente.

ORANDO COM A PALAVRA

Jesus, mesmo as primícias dos frutos da terra que eram exclusivamente para teu Pai, o profeta Eliseu pede que sejam dadas para que o povo coma, ainda que pareça pouco, a partilha realiza o milagre que sacia a todos. Tu, porém, mais que Eliseu realizas o sinal de que é possível um mundo novo onde reina a partilha, onde Tu mesmo és o Pão que sacia a fome do mundo. Ensina-nos a partilhar o pouco que temos, a não acumular. “Ensina os que mandam no mundo por onde recomeçar”. Que aprendamos o valor da organização em sociedade e como comunidade de fé. Só é possível comer o Pão dos Anjos num mundo de paz, onde cada um sabe seu lugar, valor, missão e importância. Assim elegantemente revestidos da graça que nos vem da Eucaristia possamos caminhar de acordo com a vocação que recebemos, com toda humildade e mansidão, suportando-nos uns aos outros com paciência, no amor, aplicando-nos a guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz, porque há um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, age por meio de todos e permanece em todos. Amém.

ORE COM A PALAVRA DE DEUS E DESCUBRA QUE ELA ESTÁ EM SUA VIDA MEDITANDO OS TEXTOS BÍBLICOS QUE A IGREJA HOJE NOS APRESENTA
LEIA OS TEXTOS, MEDITE-OS E RECONHEÇA NA SUA VIDA A PALAVRA DE DEUS

domingo, 22 de julho de 2012

PREPARANDO-NOS PARA O V CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE SANTA TERESA

Por que todos estes dados? Por que, como nos diz o estudioso da Santa, Tomás Álvares, que em Teresa, como nas grandes personagens bíblicas e da Igreja nos interessam duas coisas: sua humanidade e sua experiência de Deus, pois ela é uma mulher humaníssima, orante e mística, que recebe gratuitamente de Deus a revelação do Seu Mistério. Em Teresa já não podemos separar sua vida humana do mistério de Deus. Tudo está entrelaçado.


Teresa escreveu muito entre livros e cartas. No livro escrito por obediência, onde narra sua vida, “LIVRO DA VIDA”, nele nos fala sobre seu modo de oração: “Quisera eu que, assim como me mandaram e deram ampla licença para escrever O MODO DE ORAÇÃO e as graças que o Senhor me tem concedido, também ma dessem para que, com muita frequência e clareza, dissesse os meus grandes pecados e vida ruim; isto seria para mim grande consolo” (Prólogo).

Teresa escreve sua vida fazendo dela uma releitura a partir de sua experiência de Deus. Ela começa dizendo a sua verdade vista no caminho de oração percorrido por ela: “Não fosse eu tão ruim” (V 1,1). Ela tem um grande conhecimento de si mesma e vai dizer aos orantes que jamais o abandonem por mais adiantados que estejam no caminho da oração.

Sua vida espiritual está alicerçada na base humana, a família. Esta base humana possui dois pilares: a cultura religiosa e a prática religiosa. Falando de seus pais nos diz que eles eram “virtuosos e tementes a Deus”. Diz ela: “Meu pai gostava de ler bons livros e os tinha em vernáculo para que seus filhos os lessem. E isso, ao lado do cuidado de minha mãe em fazer-nos rezar e ter devoção por Nossa Senhora e por alguns santos, começou a despertar-me com a idade de, ao que me parece, seis ou sete anos. Ajudava-me não ver em meus pais inclinação senão para a virtude. Tinham muitas. Meu pai era muito caridoso com os pobres e piedoso com os enfermos e até com os criados; tanto que jamais se pôde conseguir que tivesse escravos, por que tinha deles grande dó. Estando certa vez uma escrava de um seu irmão em sua casa, ele a tratava como a seus filhos. Dizia que o fato de não ser ela livre em nada prejudicava sua piedade. Era muito sincero. Ninguém jamais o viu praguejar ou murmurar. Era de extrema honestidade. Minha mãe também tinha muitas virtudes e passou a vida com grandes enfermidades. Grandíssima honestidade. Embora muito bela, nunca deu ensejo a que se pensasse ser ela vaidosa, porque, apesar de morrer aos trinta e três anos, seu traje já era o de uma pessoa de muita idade. Muito pacífica e de grande entendimento. Morreu muito cristãmente. Éramos três irmãs e nove irmãos. Pela bondade de Deus, todos se pareciam com os pais na virtude, menos eu, embora fosse a mais querida de meu pai. E, antes de começar a ofender a Deus, parece que eu tinha alguma razão para isso; porque me lastimo quando me recordo das boas inclinações que o Senhor me dava e de quão mal delas tirei proveito. Pois os meus irmãos em nada me prejudicavam no servir a Deus. Um deles, quase da minha idade, juntava-se a mim na leitura da vida dos santos (ele era aquele a quem eu mais queria, embora tivesse grande amor por todos, e eles por mim)” (V 1,1-4).

Teresa tinha grande clareza dos valores cristãos, e via-os em seus pais. Estes valores ressaltados por ela são a catequese que deve ser permanente, a oração, as virtudes, entre elas o temor de Deus, a caridade, a piedade, a sinceridade, a conformidade com a vontade de Deus não praguejando e murmurando, a honestidade, a pacificidade e bom entendimento. A santa despertou muito cedo, pelos seis ou sete anos, para o valor da oração que foi apresentado de modo especial por sua mãe, mas que era praticado por toda a família. Teresa começa a compreender a ligação profunda entre oração e vida, e é o que vai repetir toda vida. Não dá para rezar uma coisa e viver de modo que não tem nada a ver com o Evangelho de Jesus. Não dá para dizer a Deus o quanto o amamos e queremos fazer sua vontade se depois fazemos tudo ao contrário não nos entendendo com as pessoas que convivem conosco e reclamando de tudo.

No Livro da Vida no capítulo primeiro, parágrafo quatro a santa como num lampejo nos fala de sua oração e contemplação como menina. Diz que impressionava a ela e a seu irmão Rodrigo “que a pena e a glória eram para sempre”. E agradava-lhes repetir: “para sempre, sempre, sempre”. Em Teresa está o chamado para a contemplação e oração que se revelam muito cedo em sua vida. Ela, à luz do Espírito Santo é sua própria mestra e aprendiz de si mesma. Procurava a solidão para rezar suas devoções que eram muitas. Sua especial devoção era o Rosário, que aprendera de sua mãe.

Guiada pelo Mestre Interior, o Espírito Santo, Teresa busca a solidão desde a idade mais tenra, pois silêncio e solidão são dois pré-requisitos para se encontrar com Deus, orar e contemplar. A grande mestra dos orantes tem por mestre ao Espírito Santo. É Ele que a guia para esta fascinante estrada: “O CAMINHO DA ORAÇÃO”. Destinada por Deus a receber do Espírito Santo um carisma, (dom de Deus) muito especial dentro da Igreja, Ele já a preparou desde cedo lhe dando inclinação para as coisas de Deus, não obstante se acreditava ruim e pecadora. Quanto mais santo, mais próximo de Deus alguém está, mais enxerga sua própria miséria.

ORANDO COM A PALAVRA

DÉCIMO SEXTO DOMINGO COMUM – ANO B

ENVIADOS PARA EVANGELIZAR


A PALAVRA DE DEUS DESTE DIA

“Ai dos pastores que deixam perder-se e dispersar-se o rebanho de minha pastagem, diz o Senhor! Deste modo, isto diz o Senhor, Deus de Israel, aos pastores que apascentam meu povo: ‘Vós dispersastes o meu rebanho, e o afugentastes e não cuidastes dele; eis que frei verificar isso entre vós e castigar a malícia de vossas ações, diz o Senhor. E eu reunirei o resto de minhas ovelhas de todos os países para onde forem expulsas, e as farei voltar a seus campos, e elas se reproduzirão e multiplicarão. Suscitarei para elas novos pastores que as apascentem; não sofrerão mais o medo e a angústia, nenhuma delas se perderá, diz o Senhor. Eis que virão dias, diz o Senhor, em que farei nascer um descendente de Davi; reinará como rei e será sábio, fará valer a justiça e a retidão na terra. Naqueles dias, Judá será salvo e Israel viverá tranqüilo; este é o nome com que o chamarão: ‘Senhor, nossa Justiça’” (Jr 23,1-6).

“Irmãos: Agora, em Jesus Cristo, vós que outrora estáveis longe, vos tornastes próximos, pelo sangue de Cristo. Ele, de fato, é a nossa paz: do que era dividido, ele fez uma unidade. Em sua carne ele destruiu o muro de separação: a inimizade. Ele aboliu a Lei com seus mandamentos e decretos. Ele quis assim a partir do judeu e do pagão, criar em si um só homem novo estabelecendo a paz. Quis reconciliá-los com Deus, ambos em um só corpo, por meio da cruz; assim ele destruiu em si mesmo a inimizade. Ele veio anunciar a paz a vós que estáveis longe, e a paz aos que próximos. É graças a ele que uns e outros, em um só Espírito, temos acesso junto ao Pai” (Ef 2,13-18).

“Os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. E1e lhes disse: ‘Vinde sozinhos para um lugar deserto, e descansai um pouco’. Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo que não tinham tempo nem para comer. Então foram sozinhos, de barco, para um 1ugar deserto e afastado. Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé, e chegaram lá antes deles. Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas” (Mc 6,30-34).

SALMO DO DIA – 22(23)

O Senhor é o pastor que me conduz:
felicidade e todo bem hão de seguir-me!

O Senhor é o pastor que me conduz;
não me falta coisa algum.
Pelos prados e campinas verdejantes
ele me leva a descansar.
Para as águas repousantes me encaminha,
e restaura as minhas forças.

Ele me guia no caminho mais seguro,
pela honra do seu nome.
Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,
nenhum mal eu temerei;
estais comigo com bastão e com cajado;
eles me dão a segurança!

Preparais à minha frente uma mesa,
bem à vista do inimigo,
e com óleo vós ungis minha cabeça;
o meu cálice transborda.

Felicidade e todo bem hão de seguir-me
por toda a minha vida;
e na casa do Senhor, habitarei
pelos tempos infinitos.

ORANDO COM A PALAVRA

Jesus, hoje nossa prece se volta profundamente para a profundidade mais profunda do teu ser divino e humano, para o coração da tua missão que assumiste e revelaste a nós como sendo o Bom Pastor, inspirando-te na humilde figura dos pastores, dos quais viveste rodeado quando pisaste nossa terra. Como eles, foste homem forte, defendeste teu rebanho contra os inimigos dando por nós tua preciosa vida. Queremos ser como Tu, pois foste delicado para com tuas ovelhas, conhecendo sua condição, adaptando-te a sua situação, levando-as ao colo, amando ternamente cada uma como uma filha. Tua autoridade indiscutível era baseada na dedicação e no amor, conduziste tuas ovelhas e as fizeste repousar em pastagens verdejantes e águas calmas. Foste pastor segundo o Coração do Pai. Dedicaste-te a elas a tal ponto de não teres tempo nem para comer. Foste o Pastor que as reuniste, pois estavam dispersas pelo descuido de quem teu Pai colocou para as pastorear. Não te inspiraste no modelo dos chefes das nações, mas nos ensinaste que quem quiser tornar-se grande entre nós, deve tornar-se o servo de todos, e quem quiser ser o primeiro, que se faça nosso escravo, pois Tu vieste para servir, e não para ser servido. Torna-nos, Jesus, pastores e pastoras segundo o teu Coração e já não ousaremos te pedir mais nada. Amém.

ORE COM A PALAVRA DE DEUS E DESCUBRA QUE ELA ESTÁ EM SUA VIDA MEDITANDO OS TEXTOS BÍBLICOS QUE A IGREJA HOJE NOS APRESENTA
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terça-feira, 17 de julho de 2012

Tríduo e Festa em honra a N. S. do Carmo

Com muita alegria e solenidade celebramos ontem 16 a festa da Mãe de todos os e as carmelitas. No mundo inteiro o Carmelo festejou sua padroeira.
Aqui em nossa comunidade nos preparamos com um tríduo de Missas que começou 13.
O primeiro dia, preparado por irmã Ivone, salientou a caminhada dos 50 anos de nossa Diocese do Anjo da Guarda. A Eucarística foi presidida pelo Pe. Guido Welter. Os cantos ficaram a cargo de Ari e Kelli.
O segundo dia, preparado por Ir. Elisabete, teve como tema "Maria e os grupos eclesiais". A Eucaristia foi presidida pelo Pe. Rosalvo Frey. Os cantos tocados por Paulo Marzari, Fernando, Cláudia e a pequena Bárbara Debacco.
O terceiro dia, preparado por Ir. Rejane e Ir. Maria, teve como tema "Maria e a esperança dum mundo melhor". A Eucaristia foi presidida pelo nosso bispo emérito D. Estanislau Kreutz. E contou com a animação do coral de adolescentes do Colégio Tereza Verzeri que cantou lindamente sob a direção do professor Ari.
E no dia da festa, com a liturgia preparada por Irs. Veridiana e Milagros, o tema foi "Maria nos ajuda a cuidar e defender a vida", lembrando ainda o lema da CF deste ano, "Que a saúde se difunda sobre a terra". Antes da celebração Eucarisitca, celebrada pelo Pe. Fábio junges, foi realizada a procissão ao redor da quadra do Carmelo. Os fiés participaram com muito entusiasmo e em grande número, mesmo tratando-se dum dia de semana. A animação da liturgia ficou a cargo de Graciele, Érico, e os seminaristas Gianni e André. O Lecionário foi introduzido na capela com muita devoção por nossa amiga Luana e o pequeno Arthur, representado N. S. do Carmo e o Menino Jesus
A seguir algumas fotos:



Dia 16, início da procissão, partindo de dentro da capela












Luana e Arthur, na procissão da Palavra






sábado, 14 de julho de 2012

ORANDO COM A PALAVRA

DÉCIMO QUINTO DOMINGO COMUM – ANO B


ENVIADOS PARA EVANGELIZAR

A PALAVRA DE DEUS DESTE DIA

Naqueles dias, disse Amasias, sacerdote de Betel, a Amós: “Vidente, sai e procura refúgio em Judá, onde possas pão e exercer a profecia; mas em Betel não, deverás desistir em profetizar, porque aí fica o santuário do rei e a corte do reino”. Respondeu Amós a Amasias, dizendo: “Não sou profeta nem sou filho de profeta; sou pastor de gado e cultivo sicômoros. O Senhor chamou-me, quando eu tangia o rebanho, e o Senhor me disse: ‘Vai profetizar para Israel, meu povo” (Amós 7,12-15).

Naquele tempo, Jesus chamou os doze, e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. E Jesus disse ainda: ‘Quando entrardes numa casa ficai ali até a vossa partida. Se em algum lugar não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles!’ Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo” (Mc 6,7-13).

SALMO DO DIA – 84(85)

Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade,

E a vossa salvação nos concedei!



Quero ouvir o que o Senhor irá falar:

É a paz que ele vai anunciar.

Está perto a salvação dos que o temem,

E a glória habitará em nossa terra.



A verdade e amor se encontrarão,

A justiça e a paz se abraçarão;

Da terra brotará fidelidade,

E a justiça olhará dos altos céus.



O Senhor nos dará tudo o que é bom,

E a nossa terra nos dará suas colheitas;

A justiça andará na sua frente

E a salvação há de seguir os passos seus.

ORANDO COM A PALAVRA

Senhor Jesus, o profeta Amós não é como Amasias, profeta pago pelo rei, “capelão da corte”. Como ele Jesus, queremos ser profetas escolhidos pelo Pai, condicionados exclusivamente pela verdade, pela fidelidade a Deus que nos escolheu. Que ninguém nos impeça de profetizar nem nos acovardemos diante dos poderosos deste mundo de trevas que nos impedem de realizar a Palavra de Deus. Que como Paulo possamos bendizer teu Pai, porque Ele nos abençoou com toda bênção do seu Espírito em virtude de nossa união contigo no céu. Em Ti o Pai nos escolheu para que sejamos santos e irrepreensíveis sob o seu olhar no amor. O Pai nos predestinou a sermos um louvor da sua glória e da sua graça. Que possamos Jesus seguir-te livremente nas estradas deste mundo sem carregar chumbo e terra, que possamos continuar tua missão pregando a conversão, expulsando demônios, curando doentes ungindo-os com o óleo do nosso amor e da nossa ternura que vem de Ti. Amém.

ORE COM A PALAVRA DE DEUS E DESCUBRA QUE ELA ESTÁ EM SUA VIDA MEDITANDO OS TEXTOS BÍBLICOS QUE A IGREJA HOJE NOS APRESENTA

PRIMEIRA LEITURA: Am 7,1215 (Amós)

SEGUNDA LEITURA: Ef 1,3-14 (Efésios)

EVANGELHO: Mc 6,7-13 (Marcos)

Leia estes textos, medite-os e reconheça na sua vida a Palavra de Deus.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Preparando-nos para o V Centenário de S. Teresa

Ávila
Vamos brevemente ver alguns dados sobre a vida de Santa Teresa de Ávila, “la santa”, como é chamada em sua terra natal, a Espanha.
Santa Teresa de Jesus, (nome que mais tarde adotou no Carmelo renovado por ela) nasceu em Castilla, Ávila, na Espanha no começo do século XVI.
Dito isto vamos conhecer primeiramente seus principais dados


biográficos do que viveu com sua família:


Casa paterna
 • Santa Teresa é filha de Alonso Sánchez de Cepeda (1480? – 1543) e Beatriz de Ahumada (1495? - 1529?). Alonso tendo ficado viúvo casara em segundas núpcias com Beatriz em 1509, quando ela tinha 14 anos. A primeira esposa de Alonso foi Catalina del Peso y Henao, falecida em 1507, em Horcajuelo, deixando dois filhos, María e Juan. Quando Teresa nasce, Beatriz tem mais ou menos 20 anos.

• Teresa nasce então a 28 de março de 1515, pouco depois do “descobrimento” do Brasil. Nasce em Ávila, Castilla, por isso é chamada de Santa Teresa de Ávila. A família de Teresa residiu em Ávila, com breves intervalos em Gotarrendura.

• Em quatro de abril, Quarta-feira Santa Teresa é batizada na Parróquia San Juan.

• Teresa teve onze irmãos: duas irmãs e nove irmãos. São eles: María de Cepeda nascida por volta de 1505; Juan de Cepeda, 1507; Hernando de Ahumada, 1510; Rodrigo de Cepeda, 1411; (TERESA DE AHUMADA, 1515, (a santa); Lorenzo de Cepeda, 1519; Antonio de Ahumada, 1521; Jerónimo de Cepeda, 1522; Agustín de Ahumada, 1527, e Juana de Ahumada, 1528. Os dois primeiros pertencem às primeiras núpcias de Alonso. Há historiadores antigos que falam de um terceiro filho dessas núpcias, certo Pedro. Propôs-se recentemente em seu lugar o nome de Juan de Ahumada, que seria filho de Alonso e Beatriz.

• 1523 Teresa foge com seu irmão Rodrigo para a terra dos mouros para morrerem mártires.

• 1528 – 1530 é o período da crise da adolescência. Ela tem amizades perigosas e lê muitos livros de cavalaria (novelas).

• 1529 provavelmente é ano da morte de Beatriz, mãe da santa.

• 1531 María de Cepeda, sua irmã maior casa-se com Martín de Guzmán y Barrientos. Neste mesmo ano Teresa vai como interna para o Convento Nossa Senhora das Graças, das monjas agostinianas.

• 1532 no outono Teresa sai enferma do Convento.

• 1533 convalescente passa um tempo em Hortigosa com seu tio Pedro Sánchez de Cepeda e sua irmã María. Lê bons livros.

• 1533 – 1534 Teresa lê as Cartas de São Jerônimo e se decide pela vida religiosa. Seu pai, porém se opõe.

• Dois de novembro de 1535, Teresa foge de casa e ingressa no Mosteiro da Encarnação.

domingo, 8 de julho de 2012

S. Paulo e as Fundações

"Todos temos motivações e capacidades diferentes, por isso não se podem fazer comparações..."
Assim começou a primeira palestra, na manhã Segunda feira 2 de Julho, dia em que iniciamos o nosso reitro anual, cujo pregador foi o nosso querido frei Rafael Santamaria, Carmelita Descalço natural de Burgos, Espanha, residente no Brasil há 30 anos.
Tendo em conta que este ano toda a Ordem tem como proposta de leitura o livro das Fundações de nossa mãe S. Teresa, em preparação para o centenário do seu nascimento que iremos celebrar em 2015, escolhemos como tema do retiro S. Paulo e as fundações. Fr. Rafael que tem como assunto de sua tese de Mestrado em Teologia Bíblica o estudo do Apóstolo Paulo, soube mover-se com muita criatividade no assunto


 COMBATI O BOM COMBATE. Sabemos que o Reino sofre violência. São precisos corações fortes que saibam resistir, enfrentar, testemunhar...

"Dois elementos essenciais da vida da Carmelita: Presença Eucarística e Ministério Orante"
Eucaristia tem uma vertente chamada Caridade, se não deriva em caridade é um címbalo que retine. 







Operários da Vinha do Senhor

A vocação é um dom de Deus, ao qual devemos dar todo o valor que merece.
O Dono da Messe continua chamando seus filhos para se doarem como O Filho. Quanta paz traz  à alma o fato de perder a vida, gastando-a em prol da vida de todos, a fim de que todos a tenham em plenitude!
A Consagração continúa tendo sentido! Mesmo num mundo cada vez mais secularizado onde muitos optam pelo passageiro e relativo, escolhas sem raizes e sem fundamento.
Que respondam os que pensam que consagrar-se a Deus já era (e para sempre, loucura muito maior ainda) que respondam se estariam dispostos a alargar os horizontes do afeto, acolher no coração mesmo aqueles que por suas atitudes não merecem ser acolhidos, se estariam dispostos a morrer como o grão de trigo, a renunciar-se a si mesmos para partilhar a Cruz de tantos irmãos cansados, a correr para socorrer os que jazem à beira do caminho, fazendo tudo isto com o perfume todo particular da uma entrega na Castidade, na Pobreza e na Obediencia, Consagração já era? Apaixonar-se pela humanidade e sofrer com ela é uma atitude nobre, mas essa paixão só dará frutos quando nace do Evangelho, unida à Paixao Redentora de Jesus.
Nossa comunidade recebeu a visita de um operário da vinha do Senhor, o fr. Márcio, carmelita descalço, que recém ordenado sacerdote veio partilhar conosco as suas primícias sacerdotais. Este gaúcho natural de Itaqui, trabalha em Apiacás, MT, e desceu para as plagas gaúchas por motivo da sua Ordenação Sacerdotal, que ocorreu no dia 9 de Junho, mas não demorou a voltar ao seu posto.
Escolheu como lema a sentença de Jesus "Permanecei em mim".
Fr. Márcio celebro a Eucaristia em nossa capela junto ao seu amigo Pe. João Luiz, sacerdote de nossa Diocese.
OBRIGADA FREI MÁRCIO POR SUA PRESENÇA E TESTEMUNHO. CONTE COM NOSSA ORAÇÃO