English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified
By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


domingo, 27 de janeiro de 2019

3º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Que o Evangelho de Jesus ressoe em meio a tantas más notícias!
Resultado de imagem para 3 domingo do tempo comum ano cNa pessoa de Jesus Cristo, Espírito e Palavra coincidem com exatidão, sem falta e sem sobra. Pregação e ação, promessa e presença se identificam. Depois do batismo, conduzido pelo Espírito, Jesus vai ao deserto para enfrentar e vencer as tentações, deixa o deserto e se se insere nas tradições e lutas do seu povo. Ele inicia sua vida pública nos povoados e sinagogas da Galileia. “Ele ensinava nas sinagogas e todos o elogiavam.” Sua ação é como de um mestre e reformador eloquente e experimentado. Mas ele não pretende simplesmente negar as instituições da sua religião e começar tudo de novo.
Jesus frequenta a sinagoga junto com seu povo, e isso é um hábito, e não algo que faz esporadicamente. O evangelista Lucas diz que este era um costume de Jesus. Isso revela uma atitude de discípulo. Como qualquer pessoa que se põe nos caminhos de Deus, Jesus necessita de um horizonte e de uma referência para sua vida e sua missão. Sedento de utopias humanas e faminto das promessas de Deus, ele busca orientação na Palavra de Deus. Num sábado, procura diligentemente e encontra a passagem na qual o profeta Isaías tenta suscitar a esperança num povo radicalmente desesperançado.
Como Esdras fez no passado, Jesus lê a palavra que Deus suscitara mediante o profeta “para todos os homens e mulheres e todos os que tinham uso da razão”. Mas a lê também para si mesmo, buscando nela uma orientação para melhor entender sua missão. “Anunciar a Boa Notícia aos pobres; para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; libertar os oprimidos, e para proclamar um ano da graça do Senhor.” O Espírito e a Palavra enviam seus ungidos a uma missão historicamente engajada e relevante, sempre em favor dos últimos. Estes não são indiferentes ou estranhos ao povo de Deus.
Resultado de imagem para 3 domingo do tempo comum ano c
Não resisto à tentação de comparar o discurso inaugural de Jesus com o discurso de campanha e de posse daquele que, com o nome de Messias, assumiu a presidência da república do Brasil. Imaginem Jesus anunciando que veio para que todos possam ter sua arma, para impedir que os indígenas tenham sequer um centímetro de terra demarcada, para matar os 50 mil que a ditadura não matou, para promover uma guerra sanadora, para que os últimos continuem no fim da fila... O que me parece inacreditável é que esse senhor diz agir guiado por sua fé, e é incensado por multidões que professam publicamente sua fé em Jesus Cristo!
Jesus desenvolveu sua missão evangelizadora num tempo em que a gratuidade não estava em alta. Os invasores romanos exigiam tributos, mesmo às custas da miséria do povo, e os sacerdotes do templo cobravam a reparação ritual até das faltas mais irrelevantes. Para o judaísmo, pobres, presos, cegos e oprimidos eram pecadores e, por isso, devedores, “vagabundos”. Para os líderes religiosos, os pecados e impurezas do povo deveriam ser pagos sem descontos. A pregação do perdão pelo arrependimento era coisa muito recente e suspeita, sustentada pelo profeta que batizava nas margens do rio e poucos outros...
Resultado de imagem para 3 domingo do tempo comum ano cJesus vai à Sinagoga para resgatar uma esperança popular enraizada na própria escritura e para questionar a pregação oficial. Ele entende que sua missão é anunciar que chegou o tempo do jubileu, do cancelamento de todas as dívidas, da remissão de todos os pecados: enfim, um tempo de misericórdia, e não de sacrifícios. Para Jesus, Deus não é nem delegado de polícia, nem agente do Serviço de Proteção ao Crédito, um capitão do exército. Seu anúncio é um Evangelho é, literalmente, uma boa notícia. Por isso, não pode ser reduzido a uma pesada e sofisticada doutrina moral, imposta a um povo já cansado e abatido.
A ‘homilia’ que Jesus fez sobre a profecia que acabara de ler foi breve e concreta. “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura, que vocês acabam de ouvir.” A comunidade, que estava como que suspensa diante da proclamação da Palavra e tinha os olhos fixos no jovem pregador, foi por ele chamada ao presente concreto. Como ouvinte habitual da Palavra de Deus, Jesus percebe que o tempo está maduro e que Deus se dirige a ele. O filho amado é também o profeta e reformador esperado. Quando a profecia não se realiza no engajamento nas lutas e movimentos de libertação, é apenas meia-palavra.
Resultado de imagem para 3 domingo do tempo comum ano cJesus de Nazaré, ouvinte da Palavra do pai e Palavra que se faz carne para que toda carne se torne Palavra: ensina-nos a levar sério o teu Evangelho. Com Paulo, teu apaixonado missionário, descobrimos que teu corpo é formado de muitos e diversos membros, unificados por teu Espírito. Ajuda-nos a reconhecer nos pobres membros que precisam ouvir boas notícias; nos oprimidos, membros que necessitam da tua liberdade; nas pessoas dependentes e endividadas, gente que tem o direito à gratuidade. Assim seja! Amém!
            Itacir Brassiani

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

2º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Jesus espera de nós mais que práticas piedosas e respeito às leis!
Resultado de imagem para 2o domingo do tempo comum ano cDepois do batismo, Jesus não saiu de férias. O batismo marcou o amadurecimento da sua consciência messiânica e o início da missão de libertar as pessoas e povos oprimidos. Então, Jesus deixou a Judéia e voltou para a sua região periférica e, em Caná, na Galileia, realizou aquele que, segundo o evangelista João, foi o primeiro sinal da chegada do Reino de Deus: a transformação da carência em abundância, da tristeza em festa, da água em vinho bom e abundante. Jesus mostra que Deus se importa com as necessidades do seu povo e faz com ele uma aliança definitiva, e o vinho expressa a alegria dos novos tempos que se iniciam.
É mais que tempo de perceber e de dizer com clareza e coragem que o modelo de vida propagandeado pelo capitalismo ocidental fracassou, que o vinho acabou no meio da festa, que as talhas de pedra estão frias, pesadas e vazias. Precisamos buscar novos caminhos, inventar novas regras, sonhar novos mundos. É necessário também superar a tentação de buscar a saída para trás, de ressuscitar tradicionalismos e autoritarismos mortos e embalsamados. Até o novo governo do Brasil parece definhar enquanto debuta. É tempo de abrir os ouvidos às vozes que há tempo vêm denunciando: ‘Eles não têm mais vinho...’
Resultado de imagem para 2o domingo do tempo comum ano c
A saída não é fazer aquilo que o mercado está ditando ou aquilo que a cultura ocidental ensina há séculos. Não basta obedecer às vozes que mandam ‘faça alguma coisa!’ ou anunciam genericamente mudar “tudo isso daí”. Não basta manter a receita que produziu a tragédia. Por mais atraentes que sejam, as propostas que pedem armas e austeridade não trazem a marca do Reino! É preciso descobrir a orientação correta e fazer a coisa certa. E aqui entra de novo aquela lucidez que só o feminino resistente e ousado consegue preservar: ‘Façam o que Ele mandar!’ Eis a indicação: acolher a Palavra e seguir o caminho aberto por Jesus.
E Ele começa pedindo que mudemos o rumo e o conteúdo da nossa vida. As talhas velhas e pesadas não têm mais o que fazer com a purificação, até porque Deus não está interessado nestes ritos. Entre Deus e seus filhos e filhas não existe um muro alto e sólido, construído com blocos de leis e prescrições, ou com aço, como quer o ‘imperador do norte’. Deus ama, é essencialmente misericórdia, e nada pode aproximar-nos dele a não ser a prática do amor e da misericórdia. E para evitar sobrecargas inúteis, ele mesmo toma a iniciativa e nos assume como parceiros numa aliança indestrutível. E pede que façamos algo.
Como a Nicodemos, Jesus nos diz que precisamos nascer de novo, e isso supõe desaprender. Como à mulher samaritana, ele nos pede adoração em espírito e verdade, e isso significa derrubar os muros que separam povos e religiões. Como ao jovem André, ele pede que partilhemos os pães e peixes, para que as multidões tenham o alimento que necessitam e a dignidade inviolável. Aos canonistas e legalistas ele pede que acolham os pecadores e só atirem pedras quando e se eles mesmos não tiverem pecado. A todos ele ordena: ‘Amem-se uns aos outros como eu amei vocês.’ Nisso não há sequer sombra de meritocracia ou de “legítima defesa”.
Resultado de imagem para 2o domingo do tempo comum ano cAderir a Jesus Cristo é entrar num caminho de permanente transformação. É verdade que existem pessoas – e até líderes religiosos – que, mesmo tendo provado a qualidade do vinho novo, não se dão conta da sua origem, e simplesmente continuam a cínica festa de uns poucos. Não percebem que a lei divide e exclui, que a aliança com os poderes é estéril e caduca, que a repetição de práticas de piedade não é suficiente, que mudar o rótulo e embelezar o pacote não muda o conteúdo da fé. Pobres mestres-salas, que estranham a transformação da água em vinho mas decidem que tudo deve continuar como antes.
Na Carta aos Coríntios, Paulo nos convida a celebrar a novidade e a diversidade desde sempre desejadas por Deus: diversidade de dons e serviços, de pessoas e funções, de Igrejas e culturas... Essa diversidade faz parte dos tempos da abundância, inaugurados por Jesus Cristo no casamento de Caná e expandidos pelo Espírito Santo. As capacidades são diferentes, mas o Espírito é o mesmo. Os serviços são diversos, mas o Senhor é o mesmo. As ações são múltiplas, mas o sujeito da atividade é sempre o mesmo Deus. O que ninguém pode esquecer é que todos somos chamados trabalhar para que a ninguém falte o vinho...
Resultado de imagem para 2o domingo do tempo comum ano c
Jesus de Nazaré, conviva atento na festa de Caná, presença desejada em todas as festas da vida! Ajuda-nos a perceber a diferença entre as práticas de quem escuta tua Palavra e segue teus passos e a postura daqueles que continuam apostando nas leis e sistemas que discriminam. Dá-nos sabedoria para reconhecer os diferentes dons e iniciativas que procedem do mesmo espírito. E ajuda nossas comunidades a aprenderem de Maria a fazer tudo aquilo que Jesus pede, e não apenas o que as agrada ou convém. Assim seja! Amém!
            Itacir Brassiani msf

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

TEMPO NATALINO


O mistério sempre novo

O Verbo de Deus nasceu segundo a carne uma vez por todas. Mas pela sua bondade e condescendência para com os homens, quer nascer sempre espiritualmente naqueles que o desejam. Quer tornar-se criança, que vai se formando neles com o crescimento das virtudes; e manifesta-se na medida em que pode compreendê-lo quem o recebe. Se não se comunica com o esplendor de sua grandeza, não é porque não deseje, mas porque conhece as limitações das faculdades receptivas de cada um. Assim, o Verbo de Deus revela-se sempre a nós do modo que nos convém, e contudo ninguém pode conhecê-lo perfeitamente, por causa da imensidade de seu mistério.

Por isso, o Apóstolo de Deus, considerando com sabedoria a força deste mistério, diz: Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje e por toda a eternidade (Hb 13,8). Ele contemplava esse mistério sempre novo, que nunca envelhece para a compreensão da inteligência humana.

Nasce o Cristo, Deus que se faz homem, assumindo um corpo dotado de uma alma racional, ele por quem tudo que existe saiu do nada. No Oriente brilha uma estrela visível em pleno dia e conduz os magos ao lugar onde está deitado o Verbo feito homem, para demonstrar misticamente que o Verbo, contido na lei e nos profetas, supera o conhecimento sensível e conduz as nações à plena luz do conhecimento.

Com efeito, a palavra da lei e dos profetas, entendida à luz da fé, é semelhante a uma estrela que conduz ao conhecimento do Verbo encarnado todos os que foram chamados pelo poder da graça, segundo o desígnio de Deus.
 
Deus se fez homem perfeito, sem que nada lhe faltasse do que é próprio da natureza humana, à exceção do pecado (o qual, aliás, não era inerente à natureza humana). Ele queria assim apresentar sua carne como alimento para provocar o dragão insaciável que queria devorá-la.

Mas ao arrebatar esta carne que seria um veneno para ele, o dragão foi destruído pelo poder da Divindade nela oculta. Para a natureza humana, porém, esta carne seria o remédio que lhe restituiria a graça original, pelo mesmo poder da Divindade.

Assim como o inimigo, tendo inoculado o seu veneno na árvore da ciência, havia corrompido a natureza do homem que provara do seu fruto, também ele, ao pretender devorar a carne do Senhor, foi enganado e destruído pela força da Divindade que nele habitava.

O grande mistério da encarnação de Deus permanecerá sempre um mistério! Como pode o Verbo que está em pessoa e essencialmente na carne existir ao mesmo tempo em pessoa e essencialmente junto do Pai? Como pode o Verbo, totalmente Deus por natureza, fazer-se totalmente homem por natureza, sem detrimento algum das duas naturezas, nem da divina, na qual é Deus nem da humana, na qual se fez homem?

Só a fé pode alcançar estes mistérios, ela que é precisamente a substância e o fundamento das realidades que ultrapassam toda inteligência e compreensão


Das Sentenças de São Máximo, o confessor, abade

 liturgia das horas

SOLENIDADE DA EPIFANIA


A violência e o medo não são exclusividade de Herodes!
Resultado de imagem para epifania do senhor 2019Dentro do tempo litúrgico do Natal, sempre inspirador, hoje somos convidados a participar da manifestação de Jesus Cristo como caminho de salvação aberto a todos os povos. Em Jesus, todos as pessoas, grupos, povos e religiões são reconhecidos como legítimos herdeiros do Reino de Deus. Assim, Jesus Cristo n­ão é propriedade dos católicos, nem dos cristãos. O cristão verdadeiro é católico, aberto, universal, avesso a rotulações do tipo “é comunista, de esquerda”, “não passa de um refugiado”, é “evangélico, pentecostal”, “é pagão”. O encontro verdadeiro e profundo com Deus encarnado nos leva a mudar conceitos e rumos!
Paulo nos fala de um mistério até então desconhecido e finalmente a ele revelado: que todos os povos e religiões participam da mesma herança do Reino de Deus e são membros do corpo de Cristo em igual dignidade com os judeus. Com isso, Paulo derruba todos os muros que hierarquizam e separam, mas também atrai a desconfiança e a ira de muitos compatriotas. Em nome de Deus, o apóstolo das nações nega toda espécie de privilégio ou superioridade baseada em princípios religiosos. Na raiz da nossa fé está esta alegre descoberta da igualdade, sem privilégios. Mas como é difícil assimilar este aspecto da nossa fé!
Resultado de imagem para epifania do senhor 2019
O evangelho deste domingo nos apresenta homens de outros pagos e diferentes crenças, que chegam a Jerusalém vindos do oriente, guiados por uma estrela. Eles batem às portas dos chefes políticos e dos líderes religiosos, comodamente instalados na capital, pedindo ajuda para decifrar os sinais e descobrir o caminho. Os escribas mostram que sabem, mas são incapazes de se mover. Herodes parece desejar saber das coisas, mas é assaltado pelo medo de perder o poder. Os magos aprendem e ensinam que Aquele que merece honra e reverência não costuma instalar-se nos palácios e templos, nem morar e demorar nas capitais...
Herodes aconselha aqueles peregrinos vindos do oriente a irem a Belém em busca de informações, mas eles caminham levando presentes, e não cadernos de anotações... A estrela-sinal cumpre seu papel transitório, mas, para esses buscadores de Deus, o sinal de que a humanidade tem um novo líder é o “menino deitado na manjedoura”. Os magos reconhecem a realeza de Jesus Menino e lhe oferecem ouro. Proclamam sua divindade oferecendo-lhe incenso. Prenunciam já sua humana morte oferecendo-lhe mirra. Mas eles não voltam pelo mesmo caminho, e o mesmo fato que faz a alegria deles provoca o medo de Herodes...
Resultado de imagem para epifania do senhor 2019Este é o núcleo da fé que professamos: um Deus que se sente bem assumindo a carne humana e que, por amor solidário, não recusa a cruz. Como é possível que tenhamos nos afastado tão perigosamente disso? Como entender que as igrejas tenham transformado a estrebaria em palácio, os sábios estrangeiros em reis que barram migrantes, os pastores em imperadores sedentos de mais poder e domínio? Como é possível que tenhamos descafeinado a fé cristã, reduzindo-a a uma espécie de analgésico para acalmar as dores de consciência, ou, pior ainda, em mecanismo de sustentação de poderes despóticos?
Como é que certos setores do cristianismo, que multiplicam glórias e louvores públicos ao nome de Jesus, incriminam, ainda com mais força e publicidade, quem não comunga da sua estreita ideologia, quem não compartilha seus mesquinhos interesses e quem não professa sua surrada cartilha? Que misteriosa e tenebrosa cegueira tomou conta deles e os faz desejar a morte dos inimigos e perseguir índios, negros, migrantes e pobres? Que tipo de tolice tomou conta da mente e da fé dessa gente e a tornou incapaz de admitir a mentira dos mitos que engolem como a mais pura e íntegra verdade?
Observando a espécie de operação de guerra que se montou na capital federal para o início do mandato do presidente eleito, interrogo-me preocupado: será que o medo que tirava o sono de Herodes deixou Jerusalém, atravessou os mares e se instalou em Brasília? Será que o espírito assombrado e tenebroso do coronel Ustra, invocado e admirado pelo hoje presidente, está tomando o lugar da estrela de Belém e trazendo medo aos amantes da tortura? Outros são os caminhos da paz, outra é a segurança que o povo brasileiro necessita: respeito aos direitos e à dignidade, conquistados com lutas de anos e com sangue!
Resultado de imagem para epifania do senhor 2019Dirigimo-nos a ti, Deus dos humilhados, Deus envolto em faixas, destino e refúgio de todos os que peregrinam nas estradas de um mundo desigual. Dá-nos palavras e sinais que guiem nossos passos inseguros no rumo certo. Não permite que nos detenhamos nos palácios que, geralmente, escondem tramas e prisões. Ajuda-nos a reconhecer tua presença na Belém de todos os homens e mulheres, e a ver a fé dos outros como caminhos que conduzem ao encontro contigo no coração das tuas amadas criaturas. Assim seja! Amém!
            Itacir Brassiani msf