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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


sábado, 31 de agosto de 2013

Intenções do Apostolado da Oração

(AGOSTO E SETEMBRO)


Fr. Ciro Garcia, ocd.

 

Resumidamente comento as intenções missionárias dos meses de agosto e setembro. Embora em si sejam diferentes, convergem para a mesma realidade central da fé e evangelização. São um convite não somente à oração, mas também ao compromisso missionário. Os recolho em quatro pontos.

 

1.Educar os jovens numa consciência reta e numa vida coerente. É a intenção geral do mês de agosto: "Que pais e educadores ajudem as novas gerações a crescer com uma reta consciência e numa vida coerente." Prestar atenção ao mundo juvenil, saber ouvi-lo e valorizá-lo, não é somente uma oportunidade, mas um dever primário de toda a sociedade, para construir um futuro de justiça e de paz. Os jovens, com seu entusiasmo e impulso na direção do ideal, podem oferecer uma nova esperança ao mundo.

A educação é a aventura mais fascinante e difícil da vida. Corresponde aos pais, às famílias e a todos os segmentos educativos e formativos. Tem de se transmitir aos jovens, especialmente o respeito pela dignidade da pessoa e o apreço pelo valor positivo da vida, suscitando neles o desejo de gastá-lo no serviço do bem. Por isso, os educadores têm que estar dispostos a dar-se a si mesmos, sendo testemunhas autênticas e não apenas dispensadores de regras ou informações. A testemunha é a primeira a viver o caminho que propõe.

A tarefa educacional atravessa hoje dificuldades especiais, tanto na família como nos contextos educativos. Por isso temos que orar e lutar para que todo o ambiente educacional seja um lugar de abertura ao outro, à convivência, à solidariedade;  um lugar de diálogo, de coesão e de escuta, onde o jovem se sinta valorizado e também aprenda a valorizar os outros; um lugar, em suma, que ensine a saborear a alegria que brota da participação ativa na construção de uma sociedade mais humana e fraterna.

2. Construção da paz e da justiça na África. É a intenção missionária especial do mesmo mês de agosto: "Que as igrejas locais na África, fiéis ao Evangelho, promovam a construção da paz e da justiça". Embora a construção de uma ordem social justa é em primeira instancia uma tarefa da política, no entanto, "uma das tarefas da Igreja na África consiste em formar consciências retas e receptivas às exigências da justiça, para que sejam cada vez mais os homens e mulheres comprometidos e capazes de realizar essa ordem social justa através de um comportamento responsável "(Africae munus", 19 de novembro de 2011).

Esta exigência missionária parte da frágil realidade sócio política do continente Africano. A falta de paz e de justiça é uma realidade lacerante em África: revoltas populares em África do Norte, derrocamentos de governos, eleições na maior parte dos países sem democracia e transparência, o empobrecimento das massas, o uso de crianças em conflitos armados , estupros de mulheres, perseguições dos cristãos ... são indicadores reais que nos mostram o rosto sombrio de África. Daí a necessidade de "evangelizar em profundidade a alma Africana" (AM 91).

3. Redescobrir o valor do silêncio no meio do barulho. A intenção missionária geral do mês de setembro: "Que os homens e mulheres do nosso tempo, muitas vezes sobrecarregados pelo ruído, redescubram o valor do silêncio e saibam ouvir a Deus e ao próximo." O silêncio é parte integrante da comunicação; sem ele não existem palavras com densidade de conteúdo. No silêncio, ouvimos e conhecemos melhor a nós mesmos. Teresa de Jesus, a grande mestra de oração, é também a grande mestra do silêncio e da contemplação, como espaço de escuta que possibilita a relação autêntica com Deus e com os outros.

Nas diversas tradições religiosas, a solidão e o silêncio são espaços privilegiados para ajudar as pessoas a reencontrar-se consigo mesmas e com a Verdade que dá sentido a todas as coisas. No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encontram nele uma ressonância mais profunda e uma expressão mais  intensa. O silêncio dilata a capacidade de escuta e faz brotar uma comunicação mais exigente;  nos abre à transcendência que ilumina toda a realidade. Por isso, é necessário criar um ambiente propício, quase uma espécie de "ecossistema", como aquele que criou Teresa de Ávila para seus Carmelos, que saiba equilibrar o silêncio, escuta, contemplação, comunicação, expressão e evangelização.

Aprender a comunicar significa aprender a escutar, a contemplar. Isto é especialmente importante para os agentes da evangelização: silêncio e palavra são elementos essenciais e integrantes da ação comunicativa da Igreja para um renovado anúncio de Cristo no mundo de hoje.

4. Testemunhar o amor de Cristo na perseguição. É a intenção missionária especial do mês de setembro: "Que os cristãos perseguidos possam testemunhar o amor de Cristo." São preocupantes as dificuldades que tanto os cristãos como os seguidores de outras religiões encontram com frequência para professar pública e livremente as suas próprias convicções religiosas. Existem regimes que impõem a todos uma única religião, outros alimentam não tanto uma perseguição violenta, senão um assédio cultural sistemático às crenças religiosas, que não respeitam o direito humano fundamental. Por isso a Igreja se faz porta voz dos direitos fundamentais de cada pessoa; em particular, reivindica o respeito à vida e à liberdade religiosa de todos, sobre a arbitrariedade dos poderes humanos.

Orar com o Papa por esta intenção e testemunhar o amor de Cristo em tais circunstâncias adversas, é a consigna evangélica de todos os discípulos e anunciadores do Evangelho.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Aos queridos Pais

Querido Pai! Tua vida revela o Deus invisível!

 

Um dia, que não é um dia, na sua feliz eternidade, a Trindade na sua delirante felicidade exclamou: “Ó, como é bom sermos o que somos: uma família feliz. É impossível conter só em nós tamanha felicidade!” E Deus então decidiu ser o que é: família, criando e perpetuando seu ser eterno. Sim! Deus é família. Em seu movimento interno de abrir espaço dentro de si, de sair de si mesmo para criar, Deus se revelou primeiramente Mãe, depois Pai e em consequência Filho. Assim o mundo, o Universo foi criado. Assim carinhosamente foi criada a família: mãe, pai, filhos.

 

Imaginemos o AMOR, a TERNURA, toda DOÇURA que há em Deus, que Ele colocou ao criar o Universo. E criando o Universo, Ele amou e criou alguém de forma singular, este alguém és tu, Pai. Tu, Pai, formado, amado, chamado a ser, envolto em chamas gozosas de AMOR DIVINO, és um ser especial. Ele, Deus Pai, ao plasmá-lo, olhou para Si, e colocou em ti tudo de bom que há nele. Tu, Pai, és chamado a ser na terra nada mais e nada menos, o que Deus Pai é no céu. Queremos convidar-te a não esconder tamanha graça e felicidade que te envolvem. Seja de fato o que és. Não tenhas medo de ser transparência de Deus Pai. Não é necessário esforço, é só deixar o coração agir e ser.

 

Tu és Pai, transparência de Deus Pai. É por isso que nunca conseguimos dizer tudo que és. Por mais que falemos, sempre fica algo a dizer. Tens algo do próprio Deus. Teu ser atravessa o finito e chega à “terra” onde mora o infinito. É por isso que tu nos surpreendes a cada passo quando somos crianças, quando adolescentes, quando jovens, adultos, e até o fim de nossos dias, mesmo que já tenhas partido. Sempre podemos ler e descobrir algo novo no evangelho da tua vida. Sempre há algo a meditar e orar na tua vida de Pai, que também é filho, e em consequência há nela sempre algo novo que vamos entendendo da vida de Jesus. Ao seres imagem e semelhança de Deus Pai, és também imagem e semelhança do seu Filho Jesus, que veio revelar-nos o Pai. Há quem diga que não entende o Evangelho. A esse quero convidá-lo a olhar e meditar a vida, os fatos, a história, os gestos de seu pai. Mesmo que ele não seja perfeito, ele pode muitas vezes ser o único Evangelho que nós conseguimos ler e compreender. Em cada pai está Deus: Deus como Pai, o criador, Deus como Mãe, Espírito Santo, Espírito de AMOR, que acompanha a história da humanidade, Deus como Filho, Jesus de Nazaré, o Crucificado e Ressuscitado que permanece entre nós pelo AMOR.

 

Não é necessário dizer, mas faz bem ao nosso coração dizer que tu, pai, és AMOR, DOAÇÃO, esquecimento de si, generosidade sem medida, pura transparência, dedicação incansável, força que sustenta, ternura que abraça e acarinha, e atrás da tua tímida e quase rude reserva, há um coração doce e mãos de fada que acariciam, acolhem e amam da forma mais elegante e grave que há no mundo de amar, que é amar com coração de homem. É por isso que é possível perpetuar na terra a delirante felicidade que há no céu, que é ser família.

 

Querido Pai! Jamais desista deste valor que traz pelo AMOR o céu à terra, valor que se chama família. PARABÉNS! NÓS TODOS TE AMAMOS! SEJA FELIZ!

 
Irmã Rejane Maria do Amor Divino, OCD

sábado, 10 de agosto de 2013

Feliz dia Pais!

Feliz dia a todos os pais! Rogamos à Sagrada Família de Nazaré que os ensine a viver o amor "do jeito de Deus", com gostinho de eternidade.
Rezamos por todas as famílias! Que elas sejam unidas e que nelas a vida seja respeitada desde a sua concepção até o seu encontro definitivo com Deus.
 
 

Dia dos Pais


Hoje a Igreja no Brasil nos convida a a celebrarmos o dia dos pais, e em toda a semana que inicia a rezarmos pelas famílias; a olhar mais de perto a vocação matrimonial e familiar, a pedir a agradecer a Deus por ela.
A família é o berço, onde se formam oculta e discretamente as personalidades dos futuros construtores da Igreja e da sociedade toda.
Os pais são os formadores dos filhos, mesmo sem terem recebido a formação adequada. E os que aprendem a levar adiante esta missão com responsabilidade e empenho, merecem que os chamemos “heróis do cotidiano”. Ainda que portadores de debilidades e limitações, são eles educadores e amigos que colocam nos ensinamentos a dose certa de palavras e de exemplo.
As novelas e os filmes nos apresentam modelos de famílias perfeitas, tal vez muito diferentes das nossas, em que o pão de cada dia se ganha com suor, onde os pais precisam vencer os obstáculos que a ambição e os vícios representam, para proteger os lares da influencia de um entorno muitas vezes carente de valores e princípios.
Esse é o chão que pisam nossos pés.
Vocês pais, que labutam dia a dia pela educação de seus filhos, saibam que não estão sós. Vocês são o cristal a través do qual eles verão refletido o rosto de Deus, a janela pela qual olharão grande parte do futuro e do além.
Deus sabe de seus cansaços e alegrias. Ele conhece os seus esforços e não lhe são alheias suas esperanças e desânimos. Vocês não caminham sós. Saibam que são colaboradores numa missão que não escapa da bondade e providencia divinas.
Muitos casais não tiveram a oportunidade de terem filhos, de vê-los crescer. Mas não por isso devemos negar-lhes o nome de pais: quantas vezes ajudaram outros a crescerem por meio de um conselho, da presença, do apóio e dos cuidados.
Outros sofreram a dolorosa divisão das suas famílias, vitimas do relativismo, da falta de diálogo, de ideologias impostas de fora, vindas de uma sociedade cada vez mais superficial e aparente.
Rezamos por esses casais que não deram certo, rezamos para que, embora separados não deixem de cultivar a amizade, a paz e o respeito mútuos. Pedimos a Deus para que os sonhos truncados no princípio não velem a oportunidade de serem fiéis testemunhas da Boa Nova de Jesus.
Sob a proteção de Deus estão todas as famílias, também aquelas flageladas em algum de seus membros, escravizado pelas drogas, pelo álcool e outros vícios. Não podemos deixar de lutar pela paz e a unidade que lhes foram roubadas. Sabemos que tudo o que existe fora de Deus passará, o bem é eterno, o bem vencerá.
Batamos a porta pela oração em família e individual. Que a Sagrada Família seja nosso espelho e guie sempre nosso caminhar. Que Maria e José ensinem os pais de hoje a não abrirem mão dos valores que nunca perderão a validade. AMEM.