Continuação da Elevação da Santíssima Trindade
4- QUE NADA POSSA PERTURBAR-ME A PAZ
Vemos como sua tensão pelo céu e a luta de estar na terra permanece. “Que nada possa perturbar-me a paz”. Se alguém reza assim reconhece que existem muitos motivos que possam perturbar a nossa paz. E existem. Nossa adoração se faz em meio aos conflitos de nosso existir. Ansiamos pela paz. Jesus mesmo no-la prometeu e nos deixou como um dom. Isto mesmo, a paz é um dom que Deus nos faz em meio às angústias de nosso existir.
Que nada possa perturbar minha paz. Elisabete pede que o céu venha à terra e afugente tudo que possa perturbá-la para que possa viver a paz dos bem-aventurados. É um desejo forte que a põe em luta constante, pois pede também que nada a possa fazer sair de Deus, seu Imutável.
5- QUE NADA ME POSSA FAZER SAIR DE VÓS
A oração de Elisabete é intensa, quase asfixiante, pois pede que nada a faça sair de Deus. É em Deus que quer estar. Só nele. A vida de Elisabete é intensa. Todos os seus escritos são desejos intensos de que nada a faça sair de Deus. Quer viver o céu na terra, quer ser “toda adoração”, adoração do seu Deus imutável.
6- Ó MEU IMUTÁVEL
Elisabete vive a tensão do nosso ser que é mutável, inconstante, frágil. Ela reclama a paz de quem é Imutável para que jamais saia da presença e da imersão permanente daquele que é Imutável. Querer uma vida tão intensa sobre a terra é abreviá-la pela intensidade do amor com que se a vive.
7- ADENTRAR-ME MAIS NA PROFUNDIDADE DO MISTÉRIO DE DEUS
Elisabete pede que a cada minuto se adentre mais na profundidade do Mistério de Deus. Cada minuto é um passo a mais para dentro do Mistério de Deus. O Mistério de Deus ninguém consegue abarcá-lo, nem na eternidade. Ele será sempre uma surpresa surpreendente. Adentrar-se no Mistério de Deus significa adorar sua imensidão sem começo e sem fim.
As palavras que Elisabete usa: “que em cada minuto eu me adentre mais na profundidade de vosso mistério”, revela uma intensa atividade interior sob a ação silenciosa da Trindade em seu ser. Adentrar-se que é ação ativa e passiva. Ninguém pode adentrar-se no mistério de Deus se Ele mesmo não nos abre a porta.
8- PACIFICAI MINHA ALMA
Elisabete retorna ao tema da paz. Pede a pacificação de sua alma, onde deve reinar grande silêncio adorante de seu Deus Amado. Elisabete pede a pacificação porque reconhece a perturbação de nosso ser. Quanto barulho existe dentro de nós que nos afasta da adoração do mistério. Colocar ordem dentro de nosso ser é esforço nosso também, mas, sobretudo dom de Deus. Por isso Elisabete o pede. Ela tem a ousadia de pedir para que Deus faça de sua alma o seu céu.

Somente no silêncio a pessoa penetra nas profundezas de Deus. Somente no silêncio ela capta grandes relações, sente a dor, a busca, os anseios e a alegria do outro. Se nos afastamos, é para enxergarmos mais longe. Para abranger na totalidade do amor de Deus, o mistério do mundo tão carente de amor e de paz. O mistério dos homens e mulheres, nossos irmãos e irmãs. Especialmente dos excluídos. Nas dificuldades da vida nunca deixe de olhar mais além! No horizonte sempre brilha uma nova luz!
VOCAÇÃO
Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?
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