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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


sexta-feira, 25 de junho de 2010

S. Pedro e S. Paulo

29 de Junho é a data escolhida pela Igreja para festejar os Santos Pedro e Paulo. Queremos partilhar com nossos queridos leitores algumas notas tomadas da reflexão feita no nosso retiro anual pelo Pe. Evaldo sobre Pedro:

Ainda que impulsivo e portador de  grandes debilidades, Pedro era muito amado pelo Senhor.
Nossa personalidade e a dele têm alguns aspectos em comum. Basta olhar os Evangelhos e examinar-se
- Pedro foi convidado a avançar para águas mais profundas, seu conhecimento e sua experiência de pescador foram colocados em crise.
- O ponto mais alto de sua vida foi ter reconhecido o Senhor como Messias.
- Quando Jesus anuncia sua paixão pela primeira vez, Pedro tenta desviar o Mestre do caminho da Cruz. Jesus lhe dirige palavras duras, porque ele não pensa como Deus o faz. Será que nós mesmos não pensamos, as vezes, como os outros homens e não como Deus?
- No Tabor, uma experiência muito profunda, durante a Transfiguração, Pedro não pensa em si, nem sequer em seus companheiros. O importante para ele é a pessoa de Jesus, também as de Elias e Moisés. Evidencia impulsividade e generosidade.
- Lc. 22, 31-32. Pedro se vê chamado por Jesus. Expressa o que sente, se acha capaz de ir à prisão e até morrer pelo Mestre.
-Chegamos ao Horto, Jesus pede aos discípulos que rezem, mas os olhos deles estão pesados de sono. Dormem. Não podem compreender, têm medo da agonia do Mestre. A segurança deles começa a cair.
- É reconhecido por uma criada como seguidor do agitador, Pedro nega. Mais tarde reconhecido de novo, volta a negar. O sotaque galileu o denuncia, e pela terceira vez Jesus finge não conhecer Jesus.
Os olhares se cruzam, basta um olhar do Mestre e Pedro lembra as palavras ditas por ele. Chora amargamente. E por fim percebe que era ele que tinha de ser salvo por Jesus. Agora sim pode confirmar seus irmãos. A queda fez-se necessária.

Somente Jesus pode salvar-nos e redimir-nos de nossas fraquezas.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Visita do Fr. Xavier.

No início deste mês tivemos a agradável visita de nosso irmão Fr. Xavie, antes de sua partida para visitar os familiares na terra natal, Espanha.
Pode contar com nossas orações frei!



Retiro Anual


Sábado, dia 19 deste mês finalizamos nosso retiro anual com a celebração da Eucaristia. Pregado pelo Pe. Evaldo Konzen sacerdote de nossa diocese o tema do retiro foi "Um passéio pelo Evangelho de Lucas".
A continuação fotos de alguns momentos da celebração Eucaristica



















Pe. Evaldo com a comunidadeno final da Missa

sábado, 12 de junho de 2010

Coração De Jesus

A festa do Sagrado Coração de Jesus, é celebrada com a maior solenidade em nossa casa, pois Ele é o nosso titular!
Irma Celeste partilhou conosco um belo escrito, para que possamos aprofundar mais e mais na devoção a este Coração que tanto nos ama. Ei-lo a seguir:

Von Baltasar diz: “A abertura do coração significa entrega de tudo aquilo que é mais íntimo e pessoal para que todos possam utilizar.”

O Coração de Jesus está aberto a todos nós. Podemos entrar em sua esfera mais íntima e refugiar-nos em Seu amor. Jesus abre Seu Coração para que possamos entrar na sua intimidade e alcançar a salvação. O Coração aberto de Jesus é a fonte da qual o Espírito Santo vem derramando graças sobre toda humanidade.
No Coração ferido, podemos também, encontrar uma maneira diferente de lidar com nossas feridas. O Coração de Jesus nos aponta um caminho para curar nossas feridas. Não é tão importante que elas cicatrizem, devem, ao invés, serem transformadas. A ferida também pode tornar-se a fonte de vida para nós, e quando a aceitamos, pode tornar-se o lugar no qual Deus sempre de novo volta a tocar-nos. Como aconteceu com Jacó, a ferida na coxa, era uma lembrança do seu encontro noturno com Deus.
Na medida em que colocamos todos quantos estão em nosso coração sob a proteção do Coração aberto de Jesus, sentimos que este Coração pode transformar a todos nós, para que nos dias de hoje, também, em nosso coração aberto e ferido, possamos atingir a todos aqueles que não encontram o caminho que conduz ao tabernáculo. Nós somos um hostensório, porque Jesus habita em nós.
Celebrar o Coração de Jesus, é encontrar o nosso lugar de filho/a no Coração do Pai.
Jesus possuía um Coração magnânimo! E hoje, como ontem, nos convida a magnanimidade de coração. A magnanimidade está inseparavelmente unida à generosidade.
Quando “regateamos” com Deus e com os outros, sem o perceber “regateamos” com nossa própria realização. Com a medida com que medirdes, também vos será medido: quem dá pouco recebe pouco, porque estreita seu coração, tornando-o incapaz de receber e reter o amor que recebe. Quando somos mesquinhos com Deus e com os outros, na verdade, estamos sendo “pão-duro” com nós mesmos. Não está aqui a causa de tantas melacolias e frustrações inconfessadas?
Dar sempre aos outros “algo mais” do que normalmente esperam receber é o que confere aos nossos gestos o brilho da generosidade.
São os pequenos gestos que vão “treinando” na arte de dar. Mas, num segundo momento, é preciso que cheguemos a um patamar mais alto: dar o que custa, dar do próprio sangue.
A generosidade consiste em dar o que não é devido: o que não se deve por simples justiça e que, por isso, ninguém espera. Consiste em dar do que custa, heroicamente, e esse coeficiente de heroísmo é o que converte a caridade natural em entrega cristã. Saber dar a capa quando nos pedem somente a túnica; dispor-nos a andar dois mil passos quando querem que andemos apenas mil (cf. Mt 5,41); derramar todo o sangue, como Cristo na cruz, quando teria bastado derramar uma só gota para realizar a obra da nossa Redenção. É preciso dar! Mas dar com generosidade é dar-se.
Dar-se é fazer de si mesmo um presente: entregar ao outro a própria vida!
Dar coisas é relativamente fácil. O difícil é dar a vida: dar um pedaço do nosso ser, o alento do nosso espírito, uma verdade da nossa inteligência, o tesouro do nosso tempo, o desgaste das nossas energias, a vibração dos nossos sentimentos ou, mais ainda, o sentido inteiro da nossa vida, a nossa existência toda: construir o coração dos outros com os pedaços do nosso coração.
A generosidade pode ser vivida nos grandes momentos ou nos pequenos detalhes. Mas, Deus jamais se deixa vencer em generosidade; paga sempre com o cento por um nesta terra e, na outra, com uma vida sem fim, a vida eterna!
Celebrar o Coração de Jesus é celebrar Aquele que se deu, não em pedaços ou parcelas, mas na totalidade e integridade, com plena generosidade de amor.
Celebrar a solenidade do Coração de Jesus, é um convite para abrirmos o nosso coração às dimensões do Coração do próprio Deus!