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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


sábado, 29 de janeiro de 2011

Comentando a Regra do Carmo

Continuamos publicando as reflexões de Ir. Rejane sobre a Regra de nossa Ordem, bom proveito!!

“Jejuareis todos os dias, exceto nos domingos, desde a festa de Exaltação da Santa Cruz até o dia da Ressurreição do Senhor, caso alguma enfermidade ou debilidade do corpo, ou outra justa causa não persuada a que se deixe o jejum, porquanto a necessidade não tem lei” (Regra 14).


O jejum, a abstinência, o combate espiritual, o trabalho, o silêncio, o Prior servidor e o súdito obediente são valores que floresceram na vida eremítica, mas quando Alberto escreve a Regra o recipiente onde são colocados é a vida mendicante, fraterna e pobre seguindo Jesus pobre. “Com muita sabedoria, a Regra do Carmo acolhe a renovação que veio da base (eremitismo itinerante), preserva-o de ser recuperado pelo monaquismo (mosteiro latifundiário), que mataria seu elã evangélico, obriga-o a se encarnar no meio dos pobres (mendicantes, ‘menores’), impondo-lhe a vida fraterna com prior, sem posse, e enriquece-o com toda a herança espiritual e mística da Tradição dos Santos Padres”.

O jejum da Regra é um jejum pesado: todos os dias menos nos domingos, e desde 14 de setembro em que a Igreja celebra a Exaltação da Santa Cruz até o domingo da Páscoa; mas a Regra também é benigna e humana dizendo que para a “necessidade não tem lei”. Necessidade como doença, fraqueza, ou outra justa causa aconselhem a abrandar ou deixar o jejum, pois o jejum é um meio e não um fim.

Os objetivos do jejum são vários, como imitar Jesus que jejuou 40 dias no deserto, pois o jejum aparece muitas vezes na Bíblia, e era uma forma de fazer penitência e meio para a conversão. O jejum como espírito de penitência, não tem apenas o sentido de fazer sacrifício, mas também para não obnubilar a mente, pois com o jejum a clareza da mente aumenta. O jejum é também um meio para a moderação, o domínio e o controle.

O povo pobre faz jejum forçado o ano inteiro, diariamente. A Regra começou a ser mitigada no tempo do papa Pio XII em vista disso. Com a Regra mitigada o jejum foi amenizado devido as mudanças dos tempos e da época. Muitas carmelitas ficam inquietas a este respeito, por que só lemos a primeira parte da Regra e esquecemos a segunda parte que para a “necessidade não tem lei”. Hoje o trabalho para o próprio sustento exige uma alimentação mais reforçada, mas não se deixa o jejum de modo algum, pois o jejum não se refere apenas aos alimentos, mas também à nossa natureza corrompida pelo pecado. Jejuar o egoísmo, o individualismo, as palavras que destroem, e tantas outras coisas mais. Jejuar para assumir a fraternidade entre nós.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A VASSOURA DE SANTA TERESA

Ribera, o douto biógrafo de Santa Teresa, conta que a Santa Madre costumava, nos dias de varreção comum, reservar para si o pátio. Viam-na com o hábito modestamente arregaçado, de tamancos, tirar alguns baldes de água, e com ela, pressurosa esfregar o chão, com sua vassoura lançar a água suja no esgoto do jardim e tudo, cuidadosamente, pois ela gostava que reinasse por toda parte um asseio extremo.
Um dia, depois de haver cumprido este ato de humildade, vendo suas religiosas rodeá-las na recreação, disse com aquela graça e alegria de costume:
- Minhas filhas, qual é o modelo de uma perfeita carmelita?
Todas, interrompendo o trabalho, interrogavam-na com o olhar.
Uma irmã aventurou uma proposta, depois uma outra: cada uma propunha uma coisa. Santa Madre, porém acenava negativamente com a cabeça; e, com um fino sorriso, repetia:
- Não adivinhastes: procurai. Todos os dias tendes nas mãos. Bem que o conheceis!
Os espíritos estavam suspensos, aviva-se a curiosidade. Enfim, todas exclamaram:
- Nossa Madre procuramos em vão!
É preciso pois, vo-los dizer? Minhas filhas o modelo de uma carmelita perfeita é ... uma vassoura.
-Uma vassoura, nossa Madre?
- Sim, uma vassoura; e nós vamos coloca-la aqui de pé, e ela vai pregar-nos com o exemplo;
Entrou uma irmã trazendo alçada a vassoura de santa Madre, sendo acolhida por uma modesta gargalhada: pois se alegria fugisse da terra, no carmelo é que se devia procura-la.
-Vêde, minhas filhas, diz santa Teresa, os juncos que uma mão industriosa recolheu nas bordas de uma lagoa, exata imagem do mundo, para faze-los secar, liga-los e neles enfiar um pau e fazer esta vassoura que vos apresento.
- “Que excelente modelo é ela ... Sabe obedecer ... Não o negareis; faz tudo o que se quer sem murmurar. Não tem vontade própria; jamais empreende coisa alguma por si mesma; sempre espera que a obediência a mova. Nunca lhe vem ao pensamento dizer: “Mas a coisa seria melhor varrida assim”: não, sua submissão é cega, pronta e constante. Acabado o trabalho atiram-na em um canto: e aí fica sem dizer palavra. São necessários os seus serviços? Sempre a encontram pronta a trabalhar e a sofrer.
“Não é esse um verdadeiro exemplo de humildade? Quer se utilize dela para tirar teias de aranha do oratório, ou para esfregar a cozinha, tudo faz com a mesma boa vontade, sem alegar a baixeza do ofício. Para tudo serve sem resmungar. Não ousa ensinar, nem mesmo à última noviça, e muito menos criticar de outrem. Jamais se julga superior às outras ... vassouras. Quando se acha a obra mal feita, tranquilamente a recomeça, uma, duas, três vezes, sem de nenhum modo se perturbar: que igualdade de humor! ... repreendida não se zanga: não quer guiar os que devem conduzi-la, nem julga-los, nem aborrece-los, nem caçoar deles: imagina que isso seria ofender a Deus ... E completamente indiferente pela elevação como pelo abatimento. Se dela se serve ? A tudo se presta ... Rejeitam-na como inútil? Permanece no último lugar sem se lastimar.”
“Se acontece que a senhora vassoura se desloca um pouco, a irmã a vira para cima e bate o cabo no chão, toc, toc.”
“Ela cala-se, e, concertada, continua seu ofício. Há! Para nós, não é mister que se nos bata com força na cabeça tão dura, quem quer sempre ter razão e nunca ceder: não é preciso chegar a esse ponto para nos fazer romper em queixas pela repreensão ou humilhação recebida.”
“Quem não queria ser criativa e boa como a vassoura? Quem já lhe ouviu dizer não, a quem lhe pediu um serviço?Não sabe guardar rancor. Jogaram-na bruscamente no seu lugar: um instante depois acham-na em paz, pronta como dantes: que espelho de virtudes! Se as vezes ofende alguém, é bem involuntariamente. O coração brando, previdente e amável é um tesouro numa comunidade. Minhas filhas, não é verdade que o progresso de uma alma em Jesus se prova pelo aumento de sua mansidão?
“Falemos da vida oculta. Por ventura já se viu esta modesta vassoura exaltar-se na imaginação e querer se mostrar? Quando chega alguém de fora, depressa, se esconde por detrás da porta; aí guarda para Deus só suas belas qualidades a sua sólida virtude. Não quer sair de sua humilde obscuridade, nem mesmo pelo desejo. Ignora as misérias que rege a ternura consigo mesmo ou com os outros, as amizades particulares e suas perigosas doçuras”.
“Grande reboliço na casa! Chegada de uma irmã jovem vassoura. A irmã a pões em bom lugar, porque é nova: que serviços vai prestar à comunidade! Mas, como está cheia de si mesma! Com olhar de zombaria muitas vezes considera as mais antigas! Que noviça não se julga um pouco ... reformadora? Se começasse por si mesma ?! ...
“Admirai duas preciosas qualidades de nossa cara vassoura: não se perturba, nem se zanga. Tal me parece dever ser a alma verdadeiramente religiosa: cheia dessa bondade, nascida do fundo do coração, tão carinhosa, verdadeira imagem de Deus, que nossas importunações nunca perturbam; é senhora de si mesma nessa paz celeste, tão arrebatadora, que excede a todo sentimento e que nada aborrece nem enfada. Não se perturbar, nem se zangar: que de mortificações não ocultam estas frases, simples na aparência!
“Todavia, minhas filhas, a singular beleza do silêncio: faz ouvir coisas mais altas que a terra. Quem poderá escutar sem espanto o silêncio eterno dos espaços infinitos! ... Não é alguma coisa de admirável o silêncio de Deus e a sua longa paciência em face dos crimes que cobre a terra? Considerai o silêncio misterioso do Verbo encarnado nos trinta anos que precederam sua vida pública; o silêncio quase ininterrupto de Jesus sobre a Cruz; o silêncio das almas sepultadas nos claustros, escondidas do mundo, que ai se consome como a lâmpada; o silêncio do zelo, que a fome e sede de justiça devoram e que imola esses santos ardores à vontade de Deus; silêncio dos corações apostólicos que abraça desejo da salvação das almas e que permanece na inação imposta pela obediência, essa voz de Deus ...; o silêncio das almas que o sofrimento torna importante a tudo, e que fica crucificadas, sem proferir queixa alguma, como o cordeiro imolado pelos pecados do mundo, se calou torturado pelos seus carrascos; o silêncio da alma de oração, desprezando a terra para se elevar a contemplação celeste; ó sacrifícios heróicos do silêncio cujo merecimento é inexprimível, cuja fertilidade é infinita.
“Eis enfim a nossa vassoura exausta no serviço do Senhor, estragada até o cabo, não tendo mais senão alguns destroços sobre a cabeça, esta abandonada, talvez como inútil, num canto. AH! As jovens não encontram prazer perto das velhas.
“Em tal ocasião nossa velha vassoura percebeu jovens irmãs, eu queria dizer vassouras novas, rindo-se do pobre trabalho que lhe impuseram e resmungando disseram: É preciso sempre revistar-lhe o trabalho, tão mal feito!”
“Mas como do sol no ocaso os últimos raios iluminaram ainda o horizonte de uma claridade, assim nossa heroína, perto do seu fim, proteja em redor de si o brilho sereno de uma vida de sacrifícios a espera que chegue a hora de Deus.”
“esse momento soa enfim. Chega uma irmã, uma dessas naturezas ativas, diligentes, amantes da boa ordem em toda parte. Que faz aqui esta vassoura velha, só faz encher a casa: depressa metamo-la no fogo! Vede a vassoura seca, arder no fogão: como levanta para o alto uma tão viva e clara chama”.
“Assim o Anjo de Deus, colhe a alma da carmelita que consumou sua obra de dedicação a Jesus: e para acabar de purificá-la, lança-a no Purgatório. Preparada, entretanto como ela está, pela sua mortificação e sofrimento, suas últimas imperfeições ai são rapidamente consumidas, e a alma feliz voa para o Céu, para os braços de Jesus: aí imergindo-se no seu coração, não pode mais senão dizer “Enfim, Senhor, a tanto tempo que eu Vos esperava!”.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011


A nossa comunidade parabeniza ao novo Conselho Provincial dos Frades Carmelitas Teresianos da Provincia do Sul, eleito no capítulo realizado no início deste mês.
Rezamos por vocês caros irmãos!

O que é o Silêncio?

Para muitos silencio simplesmente é a ausência de sons. Mas será que podemos reduzi-lo a um conceito tão pobre e estreito como esse?
Sabemos que o silencio é um encontro intimo com alguém, que dispensa palavras, apenas consta da intima companhia, repleta de presença, de olhares de cumplicidade. Há também o silencio imposto pelos fortes deste mundo, aquele que dói porque as pessoas devem calar a verdade; para elas nosso silencio deve ser profético e nossa fala, coerente.

Porém não poderíamos falar também de silencio como uma realidade mais abrangente, como um estado de reserva? Reserva da ostentação, do alarde, da vontade de aparecer e figurar nos primeiros lugares. Reservar-se para Aquele que é silencio, que age na mais profunda discrição, como no dia de sua encarnação, no seu nascimento e, enfim, sua vida toda e Ressurreição.

Na noite santa, em Belém, longe do barulho, dos pontos de referencia tanto politica como religiosa, nascia o Salvador, anunciado por uma estrela que atraía pela sua luz.

Agora, onde está sua presença, brilha uma estrela. Brilhou em Teresa, em João, no exército de filhos e filhas que, atraídos pela luz do exemplo quiseram reservar-se no anonimato e no escondimento para que Cristo aparecesse neles.

Silenciar é desaparecer para aparecer Cristo em nós, é calar para que fale Ele em nós, diminuir para que Ele cresça.

Silenciar é anunciar o Reino sem que a própria imagem seja o centro.

Silencio é a musica que fala ao coração e o prepara para adorar e ser preenchido.

Silencio é a fala que chega para devolver a vida.

Silencio é a imagem que se torna transparente para que o Invisível seja visto através dela.

“O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer está aqui ou está ali, pois o Reino de Deus está no meio de vós”.

Onde há Reino há silencio. Onde há amizade, partilha, paz, justiça, igualdade, estão presente a musica, a fala, a imagem que em sua transparência indicam Alguém detrás, dentro e fora delas.

Silencio, por fim, é um estar em si, em constante companhia, um habitar consciente na própria casa, sentir o que se sente, viver o que se vive, dizer o que se fala. A nogueira dá saborosos frutos porque ano a ano enche de silencio a sua vida. Durante um período aparentemente triste e sombrio, seu aspecto é tétrico: os galhos secos, esbranquiçados, sem folhas. Nesse período a seiva corre vigorosa em seu interior para, na hora certa, criar folhas, flores e frutos.

O silencio em nossa vida é o tempo da reserva, da atividade escondida e discreta da seiva-Espírito, que nos prepara para o tempo das flores e dos frutos, que começa aqui na terra e chega à plenitude no céu.

Ir. Milagros de Jesus Sacramentado

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Comentando a Regra do Carmo *

“Nos domingos ou em outros dias, sendo necessário, tratareis da conservação da Ordem e da saúde das almas, onde também, mediante a caridade, sejam corrigidos os excessos e culpas em que os irmãos tiverem incorrido” (Regra 13).


Este número encerra a descrição do ideal carmelitano e trata de três coisas importantes: preservar a organização, do bem-estar das pessoas e da correção fraterna.

1. Preservar a organização: “Ordo” em latim não é a Ordem, mas a vida dos irmãos, a organização da vida, da vida em comum, da organização de todo conjunto fraterno, do bom funcionamento da fraternidade. Fala-se da vida das pessoas e não um julgamento frio da lei. Trata-se da convivência dos irmãos, por isso essa tarefa não é dada exclusivamente ao superior, mas a todos os irmãos. Todos devem assumir e se sentir responsáveis pelo bom funcionamento do conjunto da vida. A revisão de vida deve ser feita uma vez por semana para ver se tudo está sendo vivido de acordo com o objetivo, se está de acordo com o que queriam quando foram falar com Alberto. “Devem verificar como está a permanência nas celas, como está sendo feita a oração em comum, como está sendo a comunhão de bens, como está sendo feita a Eucaristia. Verificar se tudo está sendo vivido de acordo com o seu objetivo principal: isto é, a serviço do povo pobre, ao lado dos ‘menores’ e a serviço da renovação da Igreja”.

2. O bem-estar das pessoas: Saúde das almas diz respeito à saúde, ao bem-estar de cada um. Na revisão semanal devem-se interessar não só pelo bom funcionamento do conjunto, mas interessar-se pelo irmão bem concreto e não só pela fraternidade no geral enquanto testemunho para fora, pois cada um é importante e o bem-estar de cada pessoa é premissa para o bom funcionamento do de toda a comunidade.

3. Correção fraterna: Devem tratar também de culpas e excessos. Se houver, estas coisas vão aparecer na revisão semanal. Devem descobrir estas faltas numa discussão aberta. Esta revisão deve ser feita semanalmente ou mesmo mais vezes se for necessário. Deve-se convocar toda a comunidade. Ali está a novidade da Regra do Carmo para a Vida Religiosa, não impõe a “collatio abbatis” (em vigor desde o século IV nos mosteiros todos), onde o abade ou superior coloca seu pensamento e tenta instruir os demais, mas impõe a discussão de todos em torno dos problemas da comunidade. Cria um processo em que cada um se responsabiliza por todos e por cada irmão em particular. “Esta responsabilidade de todos se estende para coisas importantes. Eles são responsáveis pela observância da ‘norma’ (Regra), da Ordem; pela manutenção da caridade e da fraternidade; pelo bem-estar de cada um, pela correção das faltas. Não é ordem dada ao superior, mas é ordem dada a todos. É a comunidade que assume o seu próprio destino”.
É a busca comunitária da vontade de Deus, onde se discernem os verdadeiros valores e a vontade de Deus para a comunidade e cada uma em particular.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Missa de Natal

Um jovem casal avança pelas áridas estradas da Palestina.
 As pedras, o cansaço e o frio inverno entorpecem os passos lentos do esposo que puxa o burrinho, no qual vai montada a jovem mãe, ainda com o filho no ventre, já no estágio final da gestação.

Se trata de Maria e José, que se dirigem a Belém, para cumprir a vontade do Imperador de recensear o povo. Há quase uma semana estão a caminho, numa viajem sofrida e difícil. Ninguém imagina que eles protegem Aquele que será a “Salvação dos homens”, que fará nova toda a criação. Deus que gosta de vir na contramão da história está escondido no meio deles...


Perto da cidade do marido, Maria sente que dará a luz. Uma jovem sem experiência, por ser mãe pela primeira vez, sob os efeitos da pobreza e da injustiça.
A pequena cidade de Belém está abarrotada de gente , assim como as hospedarias, pois muitas famílias vieram registrar-se na cidade de Davi. Não há lugar para o nascimento daquele que criou o universo inteiro.



Nasceu Jesus! Anunciam os anjos cantando...





Deus terá de nascer numa gruta que serve de estábulo.






O acontecimento tão esperado há séculos pelos judeus acontece agora na pobreza e simplicidade, no silencio e no anonimato, à margem do luxo e do alarde tanto político como religioso, em meio aos balidos das ovelhas dos pobres pastores que acorrem cheios de esperança e admiração para
 receber  o grande presente de Deus à humanidade.