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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


sábado, 28 de abril de 2018

QUINTO DOMINGO DA PÁSCOA


Jesus precisa de nós para tornar o mundo mais humano!
Resultado de imagem para JESUS E A VIDEIRAA liturgia do quinto domingo da páscoa é inteiramente iluminada pela bela imagem da videira e dos ramos. Mas é importante lembrar o contexto literário desta bela metáfora: ela dá continuidade à catequese que Jesus desenvolve no contexto da última ceia e do lava-pés, ao profundo e exigente diálogo pedagógico no qual ele, como Mestre, passa e repassa com intensidade e cordialidade aspectos centrais do seu ensino e do testamento que deixa aos seus Discípulos. O ambiente está menos para poesia e mais para testamento, para a comunicação da sua vontade última mais profunda.
Jesus começa apresentando a si mesmo como a verdadeira videira. Portanto, ele não apenas toma a tradicional metáfora da videira e a aplica a si mesmo, mas se contrapõe e toma o lugar de uma outra videira potencialmente falsa. Qual é a videira não-verdadeira, aquela que é ultrapassada por Jesus? É Israel, no seu sentido de unidade política e religiosa. Através do profeta Jeremias Deus diz, dirigindo-se a Israel: “Eu havia plantado você como lavoura especial, com mudas legítimas. E como é que você se transformou em ramos degenerados de vinha sem qualidade?” (Jr 2,21; cf.  Is 5,1-7; cf. Ez 19,10-12)
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Um segundo aspecto que Jesus sublinha é sua relação com os discípulos. Essa relação é ilustrada pelo vínculo entre a cepa da videira e os seus ramos. Trata-se de uma relação de recíproca dependência: a cepa só pode frutificar através dos ramos, e os ramos, por sua vez, só produzem frutos se permanecem ligados à cepa. “Fiquem unidos a mim e eu ficarei unido a vocês... Porque sem mim vocês não podem fazer nada.” Da mesma maneira que a videira necessita dos ramos para produzir uva, Jesus Cristo necessita hoje das nossas ações concretas para amar, servir e libertar.
Por outro lado, como os ramos nada podem e nada produzem sem a seiva que lhes vem gratuitamente da cepa, assim também os discípulos de Jesus pouco conseguem fazer de bom e duradouro se não permanecerem profunda e radicalmente ligados a Jesus Cristo. E essa união não se dá apenas no nível dos sentimentos ou dos pensamentos, ou da doutrina e da forma, mas da atitude de fundo e da ação. Mais ainda: é a identificação com seu dinamismo de encarnação e com o dom total na ceia e na cruz. É na força dessa união que podemos ser sinais de ressurreição, promotores da Justiça e defensores da democracia, livres do engodo das falsas lutas contra a corrupção. Sem isso seremos como ramos estéreis.
Resultado de imagem para JESUS E A VIDEIRAUm terceiro aspecto ressaltado pela alegoria da videira é o seguinte: para que produza frutos bons e abundantes, esse vínculo dos discípulos com Jesus Cristo, como a inserção do ramo na cepa, não é um dado estático, algo automático ou tranquilo, mas um processo ativo e vivo que conhece exigências e requer decisões, um dinamismo de permanente limpeza e poda. Não podemos esquecer que a páscoa, antes de ser uma vitória olímpica sobre a morte, é o dom livre e exigente de si mesmo e a descida aos escuros corredores da morte. “Os ramos que dão fruto, o Pai os poda para que deem mais frutos ainda.”
E é bom lembrar que, na cultura da uva, a prática da poda tem como objetivo eliminar os fatores de debilitação e de morte e, ao mesmo tempo, direcionar as energias para os frutos. E há também o corte dolorido e violento para enxertar o ramo numa cepa comprovadamente boa... Para o discípulo, o seguimento dos passos de Jesus Cristo na ceia, no lava-pés e na cruz que leva à ressurreição é um caminho de progressiva inserção numa comunidade de irmãos e irmãs e de conversão do ‘eu’ ‘nós’. E sempre sem perder de vista que o objetivo dessa espécie de poda são os frutos...
Embora já saibamos, é bom recordar também que ficar unido a Jesus Cristo ou permanecer nele não significa simplesmente frequentar o culto ou a missa assiduamente. Quando Jesus pede ‘fiquem unidos a mim’, está insistindo que mantenhamos e aprofundemos nossa adesão ao caminho que ele propôs e percorreu: aceitar a vulnerabilidade para fazer-se próximo, não perder a vida correndo atrás de ambições vazias mas entregá-la livremente para que todos vivam melhor. Jesus já havia dito: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu permaneço nele.” (Jo 6,56)
Resultado de imagem para JESUS E A VIDEIRAJesus de Nazaré, videira verdadeira: sem a seiva da tua palavra morremos de anemia; sem a força que vem de ti, produzimos apenas frutos poucos e amargos. Por isso, dá-nos teu Espírito e sustenta-nos no amor fraterno e solidário aos nossos irmãos e irmãs. Recria tua Igreja na comunhão de carismas e ministérios. Alimenta-nos com a tua santa Seiva e suscita apóstolos destemidos, como aqueles da primeira hora. Sustenta-nos unidos a ti e, ao mesmo tempo, criativos e perseverantes na missão. É isso que te pedimos hoje, desejosos de que tua Palavra permaneça em nós e nós permaneçamos no teu amor. Amém! Assim seja!

sábado, 21 de abril de 2018

CELEBRANDO O ANO JUBILAR

Nossa celebração marcando a caminhada do Jubileu de ouro, na terça feira dia 17, rezamos de modo especial com os comunicadores de nossa cidade: Jornalistas, radialistas, pessoas ligadas aos meios de comunicação de nossa cidade. Presidiu a celebração o Padre Adriano Maslowski e animou os cantos o seminarista Gean e comentou o seminarista Leonardo Envall. Algumas crianças da escola Esther Schroder também participaram e no final da celebração cantaram um lindo canto homenageando a todos os presentes de modo especial os profissionais da comunicação. Agradecemos a presença de todos e os que nos acompanharam pelo nosso Face book que transmitiu ao vivo. Algumas fotos do evento.




















4º DOMINGO DA PÁSCOA


As diversas vocações expressam o amor do bom pastor.
Resultado de imagem para Bom PastorA Igreja católica dedica o quarto domingo da páscoa à reflexão e oração pelas vocações. Nesta perspectiva é que recordamos que Jesus, crucificado e ressuscitado, é o pastor bom e exemplar, aquele que oferece livremente sua vida pelo rebanho que ama. É um pastor que não se preocupa com a própria carreira, mas com a vida dos que que sofrem, e até com o destino dos que não fazem parte do seu rebanho. O denominador comum das pessoas chamadas a seguir Jesus e continuar sua missão, qualquer que seja sua vocação, é a compaixão. Mas o Papa adverte: “Não poderemos descobrir o chamado pessoal de Deus se ficarmos fechados em nós mesmos.”
Uma das mais belas imagens que o povo de Israel usou para falar de Deus e da sua relação conosco é a metáfora do pastor. Essa imagem ressalta vários aspectos da relação entre Deus o seu povo: a) Deus é como um pastor porque apascenta e guia seu o povo; b) Ele providencia o que é necessário para a vida do seu povo-rebanho; c) Ele também defende as ovelhas fracas e procura pessoalmente as ovelhas perdidas até encontrá-las; d) Finalmente, Deus trata seu povo-rebanho com ternura e amizade, gratuidade e paciência, e com ele faz aliança especial.
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Ao lado da imagem de Jesus como Mestre, os evangelhos nos apresentam claramente Jesus como o Bom Pastor vislumbrado antecipadamente pelo povo de Israel. Sua vida é uma cotidiana realização do amor pastoral: ele tem compaixão das multidões porque estão cansadas e abatidas, como ovelhas sem pastor (Mt 9,35-36); ele procura as ovelhas dispersas e em situação de risco, como as mulheres, os doentes e pecadores marginalizados (Mt 18,12-14); ele festeja o reencontro, e diz que é maior sua alegria por um marginalizado resgatado que por noventa e nove que se consideram perfeitos (Lc 15,3-7).
No evangelho de hoje, apresentando-nos Jesus como bom pastor, João tem presente sua vida e suas ações concretas. Jesus é bom e excelente como o vinho abundante servido nas bodas de Caná. Ele é bom e porque não é mercenário: não foge nem esmorece diante das perseguições, mas arrisca sua vida para que os mais fracos tenham plenas condições de vida. Mas ele é o Pastor bom e excelente também porque estabelece um relacionamento próximo e personalizado com seu povo, bem diferente de um herói ou benfeitor distante, incapaz de se misturar com as pessoas comuns.
Resultado de imagem para Bom PastorJesus é o Bom Pastor porque conhece cada pessoa pelo nome, por mais simples que seja. Ele ouve seus clamores e conhece seus sofrimentos, desce para defendê-las e fazê-las subir (cf. Ex 3,7-10). Ele não veio nem vive para fundar uma instituição, mas para reunir as pessoas dispersas. É o pastor bom e exemplar porque não se orienta por fanatismos exclusivistas, não se detém nas cercas ou muros religiosos, nacionais, étnicos ou de classe... “Tenho também outras ovelhas que não são deste curral. Também a elas devo conduzir. Elas ouvirão a minha voz e haver um só rebanho e um só pastor.”
Pedro e João demonstram que aprenderam do Mestre o que significa ser um pastor bom. Eles não dão as costas ao paralítico que depende de esmolas: voltam a ele o olhar e o convidam a caminhar com as próprias forças. Não se trata do poder de fazer milagres, mas da coragem de enfrentar a inércia do templo, que não faz mais que manter e reforçar a dependência e a inferioridade das pessoas. Por essa ousadia, os apóstolos acabam sendo presos, mas, assim que são libertados, continuam afirmando que é em nome de Jesus de Nazaré, daquele que as autoridades condenaram, que o paralítico foi curado.
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Em Jesus e nos seus discípulos temos o paradigma de todas as vocações. Precisamos sim pedir ao dono do campo que chame mais gente para seu trabalho, mas não esqueçamos de pedir também que eles sejam pastores e pastoras inspirados no Bom Pastor. Para que servem vocações que conhecem apenas dogmas e leis e ignoram as necessidades concretas do rebanho? Qual é o valor de um clero e de uma vida consagrada que matou o gérmen da profecia e se deixa seduzir pela carreira e pela comodidade, que se preocupa mais consigo mesmos que que as necessidades do rebanho?
Jesus Amigo, bom e belo pastor. Tu nos conheces, nos amas e nos chamas pelo nome para que sejamos parecidos contigo, filhos do teu coração, amigo dos teus amigos, continuadores da tua missão. Com a vida e com a Palavra, nos ensinas que onde há amor sem fronteiras também há vida sem limites. De ti aprendemos que, para viver plenamente, precisamos fazer-nos dom e identificar-nos com teu e nosso Pai. Faz de nossas famílias e comunidades eclesiais verdadeiras sementeiras de gente capaz de amar e servir como tu amas e serves, tratando os últimos da sociedade como primeiros do Reino. Assim seja! Amém!
Resultado de imagem para dia mundial de oração pelas vocaçoes Itacir Brassiani msf