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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Celebrações do Tríduo Pascal

A Missa de Quinta feira Santa foi presidida pelo nosso pároco Pe. Rosalvo, eis a continuação algumas fotos...





O pão da Palavra...





O Presidente da Missa de Vigília da Pascoa foi o Pe. Léo
A fotógrafa foi nossa amiga Luana.









Eis a luz de Cristo!




A amiga Luana e o seminarista Volney cantaram  Exultet, emocionando a todos.



Os Leitores








sexta-feira, 15 de abril de 2011

Seiva nova na comunidade

Duas jovens no periodo da experiência, nos seus primeiros dias de Carmelo.
Veja as fotos e acompanhe os lindos momentos destas duas experientes que procuram responder ao chamado do Senhor.
A experiência tem uma duração máxima de três meses, nos quais as jovens vivem dentro da clausura, rezando, trabalhando e vivendo como carmelitas, a fim de discernir melhor a vocação à qual o Senhor as chamou.
Você que se sente chamada por Deus para viver este gênero de vida, não deixe de ouvir esse chamado, responda sem medo e coloque-se nas mãos do Pai! Não perca tempo! A nossa vocação é bela!!

Fazendo trabalhos manuais...

 


 
Cozinhando...

 Em oração...



sexta-feira, 1 de abril de 2011

A Boneca de Sal

Uma boneca de sal queria saber quem era o mar.

Um dia correu à sua procura perguntando, onde você está?

O mar a atraía com seu perfume...

Ao encontra-lo perguntou: Quem é você

O Mar respondeu: Venha a mim!

A boneca tocou na água do mar e imediatamente o seu dedo se diluiu na água.

A boneca perguntou de novo: mas quem é você, mar imenso e belo?

O mar tornou a responder: Venha a mim!

A boneca colocou a sua mão na água, e esta também se diluiu.

Ela perguntou de novo: quem é você?

E ele respondeu: aproxime-se!

Ela caminhou ao seu encontro, e viu que aos poucos o seu corpo ia diluindo-se; por isso perguntou de novo: que você me fez, quem é você? Ele simplesmente continuou em silencio.

E quando todo o corpo da boneca desapareceu na água, do fundo do mar ouviu-se uma voz plena de felicidade: O Mar sou eu!

Comentando a Regra do Carmo

Recomenda o Apóstolo o silêncio quando nele mesmo manda trabalhar (cf. 2Ts 3,12), assim como o Profeta testifica que o culto da justiça é o silêncio (cf. Is 32,17), e noutro lugar: “No silêncio e na esperança estará a vossa fortaleza” (cf. Is 30,15).


Por isso determinamos que, depois das Completas, guardeis silêncio até o fim de Prima do seguinte dia. No mais tempo, ainda que não seja tão rigorosa a sua observância, contudo se evite com diligência todo o excesso no falar, pois está escrito e ensina a experiência: “No muito falar não faltará pecado” (Pr 10,19). E: “Quem é inconsiderado em suas palavras experimentará danos” (Pr 13,2). E também: Aquele que fala muito ofende a sua alma (cf. Eclo 20,8). E o Senhor diz no Evangelho: “De toda palavra ociosa que os homens disserem darão conta no dia do juízo” (Mt 12,36).

Faça, pois, cada um de vós uma balança para suas palavras, e freios retos para a sua boca, afim de não pecar e cair pela sua língua, de sorte que seja incurável e mortal a sua queda (cf. Eclo 28,29-30); guarde com o Profeta os seus caminhos para que não peque com a sua língua (cf. Sl 38,2), e procure com diligência e cautela guardar o silêncio, no qual está todo o culto da justiça (cf. Is 32,17).

O silêncio foi e é o grande clima do Carmelo porque todo voltado à oração, à contemplação e à fraternidade, silêncio tão ausente no mundo pós-moderno. A Regra é clara e não precisa de muitas explicações. Talvez o que possa impressionar ao homem e a mulher pós-modernos, é que o silêncio é tão exigido ainda hoje. Muitas coisas mudaram, mas a exigência do silêncio continua a mesma e é ainda atual para que a carmelita possa viver sua vida consagrada a Deus em favor dos irmãos e irmãs. Como vimos no número anterior, a Regra pede que trabalhemos; e, neste número pede que nosso trabalho seja feito no silêncio. Nossas Constituições permitem que se fale só o necessário para realizar bem o trabalho, se trabalha não sozinha. Mas também aqui vale a flexibilidade da Regra dizendo que “para a necessidade não há lei”. Isto ameniza nosso silêncio e o torna humano e ao mesmo tempo divino: “Deus habita no silêncio e na solidão, em seu mistério está sozinho, por isso decidiu criar o Universo para sua glória e seu louvor, e no centro do Universo está o homem e a mulher criados a sua imagem e semelhança para poderem receber d’Ele seus dons e dádivas. Tudo isto requer da pessoa humana um ambiente de silêncio para se chegar ao mistério de Deus”. A carmelita é um sinal, um protótipo do que deveria ser a vida de todos. Enquanto a humanidade não chegar a viver sua verdadeira vocação, a carmelita e todos os contemplativos continuam sendo uma profecia no meio da Igreja e do mundo.

Como a Regra pede que o silêncio maior seja vivido e cuidado no período entre Completas (a última oração da Liturgia das Horas) até Prima do dia seguinte (Prima foi suprimida com o Concílio Vaticano II). Hoje o silêncio é guardado desde Completas até fim de Laudes (louvor e oração da manhã na Liturgia das Horas). Mesmo assim durante as outras horas deve-se guardar silêncio. Mas por quê? O silêncio é ambiente que a carmelita tem para nele viver sua vocação totalmente voltada à contemplação e à oração, como o peixe tem a água para poder viver. Vivido assim, o silêncio não tem nada de rigoroso, exagerado e desumano. O silêncio é o clima que a carmelita tem salvaguardo pela clausura (a clausura garante o espaço físico para a vivência de nossa vocação).

Poderíamos falar muito sobre o silêncio, pois o silêncio não é só ausência de palavras e ruídos, deve ser guardado principalmente no interior onde nos comunicamos com Deus e nos tornamos aptos para o relacionamento com os demais; fiquemos com este pensamento: “Vivemos o silêncio para melhor podermos entrar em comunhão com Deus, conosco, com nossos irmãos e irmãs e com o Universo”.

Ir. Rejane Maria