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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


sábado, 7 de novembro de 2015

CELEBRANDO A BEATA ELISABETE DA TRINDADE


Só o nome “Carmelo” é capaz de despertar desejos de oração, de busca de Deus, de contemplação do Amor. Uma palavra, no seu significado etimológico quer dizer: vinha exuberante, fértil, que quer indicar uma espiritualidade sóbria, exigente.

 
Dijon tinha um Carmelo, Elisabete das janelas de sua casa podia contemplar a construção simples das Carmelitas e acompanhar a vida da Comunidade. Todas as vezes que bate o sino do Carmelo o coração da jovem Elisabete exulta de alegria, na espera de poder ultrapassar o limiar daquela porta que tanto ama.
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“Como é belo estar sobre a montanha do Carmelo. Deixei tudo para subi-la, mas meu Jesus veio ao meu encontro, tomou-me em seus braços para elevar-me como uma criancinha e para substituir tudo o que deixei por ele”.
Elisabete no Carmelo terá uma única preocupação: penetrar na medida mais íntima possível, o mistério da presença de Deus em sua alma. É uma apaixonada de Deus que o procura , e uma vez encontrado no silêncio e na solidão, permanece calma e silenciosa diante dele.
                                                

“Mamãe, é tão belo o meu noivo! Eu O amo apaixonadamente e, amando-O, eu me transformo nele” (C. 130). Elisabete Catez, uma moça francesa cheia de vida: olhar penetrante perdido no sonho de um futuro prometedor, que aos 21 anos decide ser monja carmelita descalça, vive com intensidade sua vida e torna-se santa. Uma história que vale a pena conhecer e tentar imitar num mundo que, às vezes, parece carecer de ideais.

 
Um jovem sem ideais é destinado a morrer. A passar sua vida sem se comprometer com nada e com ninguém. Quando pensamos nos santos, pensamos em alguém que assume atitude de contraste, refugia-se no deserto, onde, na companhia de anjos e demônios, procura matar-se lentamente com penitências.
Uma santidade que dá medo, arrepios. Ser santo não é outra coisa que o assumir com consciência e responsabilidade a própria tarefa na história, ocupar o próprio lugar e manifestar com a vida o Evangelho, que no dia do batismo foi-nos oferecido como programa de vida.
                                             
A perfeição pode desabrochar nos momentos, mas ela é semeada no mundo. Jesus quer que alguém esteja no mundo sem ser do mundo. Manifeste claramente a transparência do seu amor ao longo de uma caminhada feita de “Quotidianidade”.
Elisabete, a carmelita teóloga, que com suas intuições escandalizou e continua a escandalizar, quem quer reduzir o mistério de Deus a esquemas mentais, nasceu em 1880 e morreu em 1906: 26 anos, a maior parte vividos no mundo alegre da juventude, na pequena cidade de Dijon. É filha de militar, mais preocupado com o exército, do que com a vida familiar. A mãe, uma mulher sensível e religiosa, mas de orientação jansenista, isto é, educada a um rigor moral severo e, às vezes, carregado de incompreensão pelas atitudes da pequena Elisabete.
                                                    
A menina cresce num clima de confiança familiar e de ternura. Ela será tão sensível que ensinará a sua boneca “Janete” a rezar pela saúde da avó. A morte do Pai faz da família Catez uma “só alma e um só coração”. Mãe Catez e as duas filhas: Elisabete e Margarida. Uma unidade não fechada em si mesma, mas aberta à vida, às viagens e passeios.

Elisabete repropõe uma santidade nova. Um saber viver a vida em todas as suas manifestações, sem se deixar preocupar pelos acontecimentos, sem assumir atitudes extremistas, mas anunciando a beleza da existência com o cumprimento do próprio dever com fidelidade.

 
Ao longo de sua vida Elisabete vai desenvolvendo uma idéia central de sua espiritualidade: a presença do Deus Trindade no coração. Será esta presença misteriosa, mas verdadeira, que preenche os seus vazios e lhe permite sentir uma casa habitada.  (Fr. Patricio Sciadini OCD)
                                                          
Elisabete com sua irmã Margarida
                                                 
                                               
 
                                                               
Com sua irmã Margarida
                                                      
Elisabete vestida com as vestes de Postulante da época que ingressou no Carmelo
Elisabete no dia em que recebeu o Hábito de Carmelita
Elisabete já Professa revestida da Capa Branca e o véu preto de consagração solene.
 
ENCONTREI SOBRE A TERRA MEU CÉU,
 
 
 POIS O CÉU É DEUS E DEUS ESTÁ EM MINHA ALMA.

 
 

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