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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Conhecendo Elisabete da Trindade


26-VINDE A MIM COMO ADORADOR, COMO REPARADOR E COMO SALVADOR


Adorar é um dos verbos preferidos por Elisabete: “Ó meu Deus, Trindade que adoro”. Agora pede a Cristo para que venha a ela como Adorador, Reparador e Salvador. Elisabete pede que Jesus continue nela sua missão de reparador e salvador e se una em sua humanidade à missão de Elisabete de adorar a Trindade. Como é intensa a vida da jovem Elisabete. Sua vida transpira divindade. Poderíamos perguntar-nos: “Como pode alguém ousar tanto”? A Escritura Sagrada mesma nos diz: “Vós sois deuses” (Jo 10-35).

27-Ó VERBO ETERNO, PALAVRA DE MEU DEUS, QUERO PASSAR MINHA VIDA A ESCUTAR-VOS

Em Elisabete se percebe por esta oração a oscilação entre a humanidade e a divinização. É como um jogo de luzes onde aparece a sua humanidade e o seu desejo de participar da divindade. Aqui neste pedido Elisabete aparece como discípula: “Quero passar minha vida a escutar-vos”. A escuta é a essência da obediência. Somente quem escuta pode realizar a essência da obediência cristã que é fazer a vontade de Deus. Ser obediente é ser um eterno aprendiz. Nunca estamos prontos. Aqui nos abrimos para a novidade eterna e surpreendente de Deus. Deus é eterna novidade. Nós somos seus discípulos. “Ó Verbo eterno, Palavra de meu Deus, quero passar minha vida a escutar-vos”. Jesus é a Palavra que a Regra do Carmo manda “meditar dia e noite”. Elisabete quer passar toda sua vida a escutar Jesus, no Evangelho, nas irmãs, nos acontecimentos, mas sobretudo em seu interior. Ela se volta completamente para esta presença de Jesus, da Trindade nela e se põe a sua escuta.

28-QUERO SER DE UMA DOCILIDADE ABSOLUTA PARA TUDO APRENDER DE VÓS

“Quero ser de uma docilidade absoluta”. A linguagem de Elisabete não conhece meias medidas. Quer ser de uma docilidade absoluta. É como se transpassasse o limiar de nossa imperfeição e pisasse o solo da perfeição. Ela é uma mulher inteira na presença de Deus. Jesus seu único Mestre. Dele quer tudo aprender. Ao refletir sobre sua oração uma força enorme esmaga nossa fragilidade. É de fato uma mulher gigante. É preciso aproximar- se de seus escritos pouco a pouco para não se sentir esmagado pelo peso de suas expressões. É como se abrisse dentro de nós uma enorme nostalgia pelo infinito e um sentimento como o da parábola do passarinho de Santa Teresinha, toma conta de nós. Sentimos nosso nada diante da grandiosidade de nosso Deus. E Elisabete insiste em ousar muito diante de Deus. Essa é sua grandiosidade. Não pára em seus limites, insiste em ultrapassá-los e “ser tal” diante de Deus como Ele quer.



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