“Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação
dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai Santo, criador do mundo e
fonte de vida”. (Or. E. VI)
Outra oração diz: “Na verdade, é justo e bom agradecer-Vos,
Deus Pai, porque constantemente nos chamais a viver a felicidade completa (…)”
(Or. E, VII)
Tudo o que somos e temos recebemos de Deus: a vida, a alma,
o ser, o alimento, o ar que respiramos, as faculdades intelectivas; são dádivas
de Deus. Se meditássemos detalhadamente nisso, passaríamos o dia todo
agradecendo os dons que recebemos (sem cessar) de Deus. São Paulo nos lembra que
em Deus “nós existimos, nos movemos e somos”; em tudo dependemos d’Ele. A Missa
é, acima de tudo, um ato de Ação de Graças, em que, por meio de Cristo, na
pessoa do sacerdote, oferecemos ao Pai toda a Criação, simbolizada no pão e no
vinho que serão transformados no Corpo e no Sangue de Cristo.
O Salmista não se cansa de agradecer a Deus
“Como é bom agradecermos ao Senhor e cantar Salmos de louvor
ao Deus Altíssimo! Anunciar pela manhã vossa bondade.” (Sl 91,2)
“Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas
graças incontáveis.” (Sl 70,14-15)
“Dai graças ao Senhor, gritai Seu nome, anunciai entre as
nações seus grandes feitos! Cantai, entoai Salmos para ele, publicai todas as
suas maravilhas!” (Sl 104,1).
A nossa ação de graças se confunde com o devido louvor que
devemos prestar a Deus. São Leão Magno, Papa e doutor da Igreja, dizia: “Usa
como convém as criaturas visíveis, assim como usa a terra, o mar, o céu, o ar,
as fontes e os rios; e faze reverter para o louvor e a glória do Criador tudo o
que há neles de belo e admirável”.
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