Tesouros inesgotáveis da fé católica
1º A ORAÇÃO
“A oração é um impulso do coração, é um simples olhar
lançado ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no
meio da alegria” (Sta. Teresa do Menino Jesus).
“A oração é a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus dos
bens convenientes” (São João Damasceno).
A oração é um dom de Deus, onde Ele quer estabelecer uma
profunda e íntima comunhão com o ser humano, pode se dizer que é uma graça
concedida pelo próprio Deus. E para que esta oração, que é um diálogo com Deus,
aconteça é necessário o dom da fé. Em Hb 11, 6, diz que: “sem fé é impossível
agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro
que ele existe e que recompensa os que o procuram.”
A oração nos torna amigos de Deus. Por isso, a oração e as
suas práticas não podem se tornar um peso, mas deve trazer um desejo pelo
divino.
“A oração, quer saibamos ou não, é o encontro entre a sede
de Deus e a nossa. Deus tem sede de que nós tenhamos sede dele” (Sto.
Agostinho).
Estamos num mundo que tenta nos fazer olhar para a Terra e
não para as realidades celestiais. A oração é o caminho que nos faz lançar o
olhar para as coisas do Alto. Quem deseja encontrar o Amor de Deus deve
percorrer o caminho da oração, da experiência do encontro pessoal com Deus.
2º. A EUCARISTIA
Encontram-se no cerne da celebração da Eucaristia o pão e o
vinho, os quais, pelas palavras de Cristo e pela invocação do Espírito Santo,
se tornam o Corpo e o Sangue de Cristo. Fiel à ordem do Senhor, a Igreja
continua fazendo, em sua memória, até a sua volta gloriosa, o que ele fez na
véspera de sua paixão: “Tomou o pão…” “Tomou o cálice cheio de vinho…”
A presença do verdadeiro Corpo de Cristo e do verdadeiro
Sangue de Cristo neste sacramento não se pode descobrir pelos sentidos, diz São
Tomás, mas só com fé, baseada na autoridade de Deus.
O Senhor nos convida insistentemente a recebê-lo no
sacramento da Eucaristia: “Em verdade, em verdade, vos digo: ‘se não comerdes a
Carne do Filho do homem e não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós’
(cf. Jo 6,53).
Um dos frutos da Comunhão Eucarística são:
– Aumenta a nossa união com Cristo. Receber a Eucaristia na
comunhão traz como fruto principal a união íntima com Cristo Jesus. Pois o
Senhor diz: “Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em mim e eu
nele” (cf. Jo 6,56).
– Separa-nos do pecado. Como o alimento corporal serve para
restaurar a perda das forças, a Eucaristia fortalece a caridade que, na vida
diária, tende a arrefecer; e esta caridade vivificada apaga os pecados veniais.
Pela mesma caridade que acende em nós, a Eucaristia nos preserva dos pecados
mortais futuros. Quanto mais participarmos da vida de Cristo e quanto mais
progredirmos em sua amizade, tanto mais difícil de ele separar-nos pelo pecado
mortal.
3º. A SAGRADA ESCRITURA
Os livros sagrados não devem ser apenas um livro de leitura
ou somente para um conhecimento intelectual, mas sim um livro para rezar e
meditar os mistérios revelados por Deus a cada um de nós.
Aqueles que desejam conhecer mais profundamente a Deus, deve
ter a Bíblia sagrada como um grande meio para se chegar ao conhecimento do Amor
de Deus.
A Sagrada Escritura é uma grande arma espiritual para
derrubar as forças de Satanás.
4º. O ROSÁRIO DA VIRGEM MARIA
O Rosário, de fato, ainda que caracterizado por sua
fisionomia mariana, em seu âmago é oração cristológica. Com ele, o povo cristão
frequenta a escola de Maria para deixar-se introduzir na contemplação da beleza
do rosto de Cristo e na experiência da profundidade de seu amor. Mediante o
Rosário, o cristão alcança a graça em abundância, como se a recebesse das
próprias mãos da Mãe do Redentor.
Todo católico deve estar na “escola” de Maria, pois Ela nos
apresenta a grande Verdade que é Jesus Cristo, o seu Filho. Aqueles que tem a
Virgem Maria como sua Mãe, tem uma grande intercessora em todos os momentos
difíceis da vida terrena.
Maria Santíssima nos leva para os braços de Seu Filho Jesus.
A abstinência e o jejum são formas de penitência interior.
Este tipo de penitência nos ajuda a dominar as nossas paixões carnais, que
muitas vezes nos conduzem ao pecado.
O jejum na Igreja Católica é obrigatório na quarta-feira de
cinzas e na sexta-feira santa. Fora esses dias, o católico pode fazer jejum
quando quiser e achar necessário. O jejum é deixar de fazer uma refeição no dia
(almoço ou jantar).
A abstinência de carne, o fiel católico a partir dos 14 anos
de idade deve abster-se de comer carne (e seus derivados) na Quarta-feira de
cinzas, na Sexta-feira Santa (da Paixão) e em todas as sextas-feiras do ano
(salvo se for dia de solenidade);
O jejum, o fiel católico a partir dos 18 anos até 59 anos de
idade deve deixar de fazer uma refeição no dia – devendo ser o almoço ou o
jantar, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira da Paixão.
Aleteia
Do sacerdote salvista Pe. Wendel, através do blog Rumo à
Santidade
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