Elisabete Catez Rolland, filha de Francisco José e de Maria,
nasceu perto de Bourges, França, num acampamento militar do campo de Avor, na
manhã de domingo, dia 18 de julho de 1880, tendo sido batizada no dia 22 de
julho, na capela do mesmo acampamento.
Seu pai faleceu no dia 2 de outubro de 1887, de repente,
vítima de uma crise cardíaca. Elisabete, que tinha então sete anos e dois meses
relembrará dez anos mais tarde essa hora trágica. A morte do pai causará a
“conversão” e mudança de caráter de Elisabete. como fruto de sua vida de ascese
e oração.
Faz sua primeira comunhão no dia 19 de abril de 1891, em
Dijon. Indo com outras companheiras visitar o Carmelo recebe um “santinho” da
Priora, Madre Maria de Jesus, que na dedicatória traduz o nome Elisabete por
“Casa de Deus”.
Desde os oito anos estudou música no Conservatório de Dijon.
Todos os dias passava horas ao piano. Muitas vezes participou em concertos
organizados na cidade. Seu talento precoce merece elogios nos jornais locais.
No dia 24 de julho de 1893, apesar da sua pouca idade, obteve o primeiro prêmio
de piano do Conservatório.
No dia 2 de janeiro de 1901, aos 21 anos, ingressou no
Carmelo Descalço de Dijon, cidade onde vivia com sua sua família.
Com sua vida e doutrina, breve mas sólida, exerce grande
influência na espiritualidade atual, especialmente por sua experiência
trinitária. Em sua obra distinguem-se: Elevações, Retiros, Notas Espirituais e
Cartas.
Foi beatificada pelo papa João Paulo II, no dia 25 de
novembro de 1984, festa de Cristo Rei. Sua festa é celebrada no dia 8 de
novembro.
Enamorada por Jesus Cristo, que é “seu livro preferido”,
eleva-se à Trindade, até que “Elisabete desaparece, perde-se e se deixa invadir
pelos Três”.
“A Trindade: aquí está nossa morada, nosso lugar, a casa
paterna de onde jamais devemos sair... Encontrei meu céu na terra, posto que o
céu é Deus e Deus está em minha alma. No dia em que compreendi isto, tudo se
iluminou para mim".
“Crer que um ser que se chama Amor habita em nós a todo
instante do dia e da noite, e nos pede que vivamos em sociedade com Ele, eis
aquí, garanto-vos, o que tem feito de minha vida um céu antecipado”.
Amou intensamente sua vocação carmelita e também amou e
imitou a “Janua Coeli”, como chamava Nossa Senhora.
Andou a passos largos no caminho da perfeição. Faleceu no
dia 9 de novembro de 1906 vítima de úlcera estomacal, murmurando, quase
cantando: “Vou para a luz, para o amor, para a vida”.
Um comentário:
No passado final de semana, dias 29 e 30/10/2016, fui visitar minhas queridas Irmãs Carmelitas, Maria Bernadete de Jesus e Maria Clara, no Carmelo Nossa Senhora do Carmo em Brasília-DF, e lá pude experimentar grandes alegrias, e uma delas foi receber a Grande Notícia, que a Beata Elisabeth da Trindade havia sido Canonizada no dia 16 de outubro pelo Papa Francisco. Grande foi e está sendo a minha alegria, pois tenho o seu nome: Maria Elizabeth. Amanhã faço 53 anos, e desde já estou pedindo a intercessão de Santa Elisabeth da Trindade por todas as minhas necessidades. Conto tembém com as vossas orações. Um forte abraço! A paz de Cristo!
Postar um comentário