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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


domingo, 5 de junho de 2016

10º DOMINGO DO TEMPO COMUM

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Ideia principal: Dois cortejos deambulam pelo nosso mundo: o cortejo ou comitiva da morte, representado por esses filhos mortos da liturgia deste domingo (1 leitura e evangelho), e o cortejo ou comitiva da vida, representado por Cristo, que é a vida e que tem o poder sobre a morte. A qual caravana queremos nos juntar?

Síntese da mensagem: As leituras de hoje nos colocam de frente com um tema trágico, o da morte. Na primeira leitura, do livro dos Reis, escutamos como o profeta Elias ressuscitou, ou melhor, fez reviver, com o poder de Deus o filho da viúva de Sarepta. O evangelho nos apresenta outra viúva, nascida em Naim, cujo filho era conduzido ao cemitério para ser enterrado. Cristo, cheio de compaixão e ternura, aproxima-se dessa pobre mulher e lhe diz: “Não chores”; depois, detém o cortejo e ordena com a força do seu amor e poder: “Jovem, levanta-te!”. Comitiva da morte e comitiva da vida frente a frente. Quem ganhará?

Pontos da ideia principal:
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Em primeiro lugar, aí está o cortejo e a caravana ou comitiva da morte, representados nesses filhos mortos e nos que os acompanham. Mas também em muitíssimos que estão em tantas esquinas, praças, bairros, favelas, vilas miseráveis. Basta abrir os olhos e dar uns passos para ver esta comitiva da morte e tristeza: tantos desempregados em cujos olhos se refletem a angústia e a desesperança; tantos drogados, que buscaram paraísos psicodélicos e evasivos, e agora se encontram numa rua sem saída devido ao lucro de alguns; tantos analfabetos e marginalizados, que estão discriminados para tantas coisas belas da vida; tantos sem teto que não têm lar, porque as casas e apartamentos estão nas nuvens; tantos terroristas que semeiam a morte por onde for; tantos doentes ou anciões jogados em casas ou hospitais, e ninguém os visita, pois já não são úteis para a sociedade; tantas mulheres que gritam sobre o direito do seu corpo ou que o oferecem aos que passam pelas calçadas dessas áreas vermelhas; tantos pobres que nada têm para levar à boca e estão no chão deixando-se lamber pelos cachorros ou comidos pelos vermes. Que imensa e longa comitiva da morte! E aí vão, lamentando-se, chorando, maldizendo e talvez blasfemando. Terão a graça de se encontrar com a comitiva da vida, encabeçada por Cristo e pelos seus autênticos seguidores?       
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Em segundo lugar, aí está também o cortejo e caravana ou comitiva da vida. Também encontramos esta comitiva por todas partes, graças a Deus. Quantos “Lares de Cristo”, fundados no Chile por São Alberto Hurtado! Quantos Lares das Irmãzinhas dos Anciãos desamparados, fundados pela Santa Teresa de Jesus Jornet e Ibars! E não digamos já as Servas de Maria, ministras dos enfermos, que cuidam a domicilio de tantos enfermos e cuja congregação foi fundada por Santa Soledad Torres Acosta. E Cotolengos, Orfanatos, Oratórios, Vicentinos. Sacerdotes dedicados à promoção humana e cristã de tantos pobres, construindo centros, casas, e até do que era uma estrumeira, construir uma cidade inteira, com a ajuda dos habitantes, como acontece em Madagascar, com trabalho, teto e pão para todos. Mas também são comitiva da vida esses monges e freiras de clausura que passam o dia inteiro orando, trabalhando nas suas hortas e tecendo ornamentos sagrados para a glória de Deus. Ou esses leigos que deixam a sua pátria e vão com toda a sua família para missionar em terras estrangeiras e necessitadas de evangelizadores a tempo completo, como fazem os Neocatecumenais ou o movimento Regnum Christi. Comitiva da vida em tantos colégios dos salesianos ou escolápios, onde ademais das letras injetam piedade e dignidade humana e cristã, ensinando-lhes artes e ofícios. Esta comitiva da vida teve a graça de se encontrar com Cristo que é a Vida, abriram o seu coração e os seus lares, e em muitos casos houve uma autêntica ressurreição da fé, esperança, amor, alegria, entusiasmo e sentido na vida. Bendita comitiva da vida! 
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Finalmente, a qual comitiva queremos nos juntar: à da vida ou à da morte? Em qual estamos neste momento? Se nos invade a tristeza e os remorsos por tantos pecados não confessados, o que estamos esperando para passar à comitiva da vida, onde Cristo está nos esperando para nos perdoar na confissão? Se estivermos carcomidos pelo ódio, pela inveja, pelos ressentimentos, pelas mentiras, pelos maus desejos… estamos na comitiva da morte. Se, ao contrário, repartirmos paz, perdão, magnanimidade, estamos na comitiva da vida. Se ajudarmos os nossos irmãos mais pobres e necessitados, estamos ressuscitando-os na sua dignidade e na sua esperança, repartindo por onde formos bilhetes para a comitiva da vida. Se fecharmos o bolso para garantir a nossa velhice, sem compartilhar o pouco ou o muito que possuímos, levamos em frente um título: “Comitiva da morte”. E assim, quem se aproximará de nós? Sim, diante das desgraças que Deus permite na nossa vida, gritamos aos profetas, como fez a mulher da primeira leitura a Elias, certamente vamos seguindo a comitiva da morte. Menos mal que Elias, confiado em Deus, devolveu a vida a esse filho morto, e a alegria a essa pobre viúva que estava de luto. Elias, homem de Deus. E todos nessa casa se colocaram na comitiva da vida.
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Para refletir: Em que comitiva me encontro hoje: na comitiva da vida ou na comitiva da morte? O que estou esperando para passar à comitiva da vida? Mudaria por alguma coisa está comitiva da vida, onde está Cristo e os valores do evangelho? O que me atrai da comitiva da morte?

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Para rezar: Senhor, quero vos pedir que cruzeis todos os dias pela minha vida e que me digais a mesma coisa que a esse jovem: “Jovem, levanta-te”. Quero escutar dos vosso lábios as mesmas palavras que dissestes a essa pobre viúva: “Não chores”. Que os que estão do meu lado, vejam-me feliz e radiante porque me encontro na comitiva da vida e possa convidá-los com o meu testemunho e a minha palavra a juntarem-se a Vós, que sois a Vida.

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