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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Comentando a Regra do Carmo *

“Nenhum irmão diga que tem alguma coisa própria, mas tudo entre vós seja comum (cf. At 4,32; 2,44) e se distribua por mão do Prior ou do irmão por ele escolhido para esse ofício, dando a cada um o que lhe faltar (cf. At 4,35), ponderando as idades e necessidades de cada um” (Regra 10).


Dentro do conjunto dos números de 8 a 11, este número está no centro. “É o miolo do miolo!” Este número é a porta de entrada para o ideal. É o número onde se chega ao miolo do ideal de fraternidade e o concretiza.

Esta comunhão de bens não tem finalidade em si mesma, mas está a serviço: empurra os carmelitas para o lado dos “menores”; assim eram chamados os pobres naquela época; “empurra-os para dentro da Igreja que se renova; empurra-os para a fraternidade efetiva e para a Missão de Evangelizar ou de ser testemunhas vivas do Evangelho.

A fraternidade assim vivida é semente e amostra da nova sociedade:

1. Eles já não servem ao senhor feudal, mas servem a Jesus e a Nossa Senhora, e são irmãos entre si.

2. Não são como as dioceses e mosteiros, mas vivem perto do povo e concretizam para eles o Evangelho e a vida apostólica.

3. Esta vida é semente alternativa de uma nova sociedade, amostra do projeto de Deus. Tinha dimensões políticas dentro da sociedade daquele tempo.

Não é o lucro, mas a necessidade que determinam tanto a posse quanto a distribuição dos bens:

1. A comunhão de bens é a consequência concreta e vivida da meditação e da observância da Palavra de Deus: ‘Não basta dizer: Senhor, Senhor!’

2. O amor de Deus faz com que o amor ao próximo chegue a ter uma base e uma expressão bem concreta: ‘Ninguém diga: é meu!’ Tudo é de todos! Distribuição por um responsável. Os bens em comum eram coisas simples: as coisas que recebiam do povo; burros e galinhas (para trabalho e viagem), fruto do trabalho (roçado em torno das celas), trabalho manual para poder viver”.

3. Lembramos “aqui o episódio de Ananias e Safira (Atos 5,1-11): abusar da comunidade dá morte. A comunidade é o santuário, a arca da aliança de Deus com os homens.

4. O voto de pobreza não é só meio de ascese para poder rezar melhor, mas é também e sobretudo a forma concreta de se contestar a divisão da sociedade em classes” ( A REGRA DO CARMO pág. 64).

Assim era naquele tempo, e hoje, como é? Esta pergunta deve estar na mente de quem lê este texto. O sentido continua sendo o mesmo. Tudo que entra no Carmelo, mesmo destinado a uma irmã é da comunidade. Ela pode ficar se tiver necessidade. Tudo continua sendo de todas. A nossa pobreza continua sendo denuncia de um mundo organizado pela injustiça onde uns poucos têm tudo e outros passando necessidade. Mas, porque isso? Por Deus criou o mundo para todos. Ainda hoje as coisas continuam sendo distribuídas pela Priora ou por irmãs designadas por ela, e é dado a cada uma conforme a necessidade. Isto não é sinônimo de privilégios, mas de justiça e fraternidade, que olha também para os mais necessitados. Ainda hoje o Carmelo é ajudado pelo povo, e o povo de Santo Ângelo é muito generoso. Devemos muito a este povo e retribuímos com nossa oração por eles. Mas, que coisas são partilhadas? Tudo o que se precisa para viver num mundo pós-moderno, de uma caneta e papel a um computador, do trabalho mais simples ao serviço de coordenação. É verdade nem todas fazem tudo, porque é próprio de nossa pobreza servir em qualquer ofício onde Deus nos colocar pela mão da Priora que a tudo coordena.

Ir. Rejane Maria

Um comentário:

Anônimo disse...

Hi everybody, it's James from Italy I'm interested in English studies and television. I work for a game qa company.