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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

SÃO JOÃO DA CRUZ

Resultado de imagem para são joão da cruzVinte e sete anos mais jovem que Teresa (nasceu em 1542 em Fontiveros) João de Yepes é uma das figuras mais desconcertantes e ao mesmo tempo mais transparentes da mística moderna. Verdadeiro mestre de vida espiritual, resumia o novo ideal de vida monástica em breves sentenças: “Não faça coisa alguma, nem diga palavra alguma, que Cristo não faria ou não diria se se encontrasse nas mesmas circunstâncias de você, e tivesse a mesma saúde e idade suas.” “Nada peça a não ser a cruz, e precisamente sem consolação, pois isso é perfeito.” “Renuncie aos seus desejos e encontrará o que o seu coração deseja.” Ingressou na Ordem dos Carmelitas aos vinte e um anos, após ter dado prova da sua imperícia nas várias ocupações as quais a família, muito pobre, tentou encaminhá-lo. Foi atacado por uma grande desilusão pelo rebaixamento da vida monástica em que viviam os conventos carmelitas.


Quis remediar passando dos carmelitas aos cartuxos, cujas regras severas pareciam mais condizentes com o seu fervor ascético. Mas a essas alturas aconteceu o seu encontro com Teresa de Jesus, a reformadora das carmelitas. A santa fundadora tinha em mente ampliar a reforma também aos conventos masculinos da Ordem carmelita, e seu tino delicado fê-la entrever naquela jovem frade, pequeno, extremamente sério, fisicamente insignificante, mas rico interiormente, o sócio ideal para levar em frente o seu corajoso projeto. 
Resultado de imagem para são joão da cruzE o jovem de vinte e cinco anos deu logo prova de grande coragem. Desde esse dia trocou o nome, chamando-se João da Cruz e pôs mãos a obra na reforma, fundando em Durvelo o primeiro convento dos carmelitas descalços. Mas a volta a mística religiosidade do deserto custou ao santo fundador maus tratos físicos e difamações: em 1577 foi até preso por oito meses no cárcere de Toledo. Mas foi nessas trevas exteriores que se ascendeu a grande chama da sua poesia espiritual. “Padecer e depois morrer” era o lema do autor da Noite escura da alma, da Subida do monte Carmelo, do Cântico espiritual e da Chama de amor viva. Morreu no convento de Ubeda, aos quarenta e nove anos, a 14 de novembro de 1591. Canonizado em 1726, dois séculos depois Pio XI lhe conferiu o título de doutor da Igreja.

Fonte: Cleofas

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