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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


domingo, 18 de dezembro de 2016

O QUE GOSTARIAMOS DE SABER SOBRE O NATAL


Quando surgiu o Natal?

Na Roma Antiga, o dia 25 de dezembro era uma festa pagã, em que os romanos comemoravam o início do inverno, ou seja, uma festa em honra ao Sol. Contudo, o cristianismo cresceu e se tornou a religião oficial no tempo do Imperador Constantino I; grande quantidade de pessoas pagãs converteu para a religião cristã. A Igreja transformou algumas festas tradicionais pagãs colocando nelas um sentido cristão, e uma delas celebrava o “deus Sol” no dia 25 de dezembro. Passou, então, a ser a festa do nascimento de Jesus Cristo, considerado o verdadeiro sol da justiça. Então, tal evento se tornou o Natal que celebramos hoje.

A tradição do Papai Noel

Por que existe o Papai Noel no Natal? Tem alguma relação o Papai Noel com o nascimento de Jesus? Em um lugar chamado Myra, hoje na Turquia, pelos anos 280 d.C. existia uma pessoa real: Nicolau. Ele era um padre que no início do Natal Cristão distribuía presentes durante as festas natalinas. A tradição nos conta que era um homem de coração muito bom e que costumava ajudar os pobres, colocando sacos de moedas nas chaminés ou jogando-as pelas janelas. Alguns anos depois, ele se tornou bispo, e por isso começou a usar roupa e chapéu vermelhos, além de ter uma barba branca. Depois de sua morte, no entanto, a Igreja declarou-o santo e, com isso, o velhinho de barba branca e roupas vermelhas que distribuía presentes, amava as crianças e os pobres, passou a fazer parte das comemorações de Natal.

Tradição do presépio

Antes do Natal até o dia do batismo de Jesus, é um costume montar em nossas casas e nas igrejas o presépio. Mas por que surgiu essa tradição? No Evangelho de Lucas, encontramos que “Maria deu à luz o seu filho primogênito, envolveu-o em faixas e deixou o menino em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc. 2,7). A tradição cristã, com muita criatividade e imaginação, entendeu e situou esse espaço como sendo um lugar onde tinha uma gruta e um estábulo para os animais. Nesse espaço, havia boi, ovelha, burro, feno, água e pastores, e no meio de tudo isso se encontravam Maria, José e o menino Jesus, este envolto em faixa e aquecido pelos animais por causa do frio.

A representação dessa cena apresentada por Lucas se chama presépio e na língua portuguesa significa curral, estábulo. Historicamente, a origem do primeiro presépio nos remete a 1223, na Itália, mais precisamente no local em que Francisco de Assis criou de argila a cena do nascimento de Jesus na floresta de Greccio. O objetivo era festejar a noite de Natal e também explicar, por meio de imagens, a todas as pessoas simples, agricultores e camponeses, como aconteceu o nascimento do menino Jesus. Tal atitude se espalhou por toda a Europa nas igrejas, mosteiros e catedrais durante a Idade Média, transformando-se em costume.

Portanto, o verdadeiro significado que São Francisco quis dar ao organizar o presépio foi visualizar, simplificar, sensibilizar, além de dar possibilidade às pessoas de meditarem sobre a mensagem do Evangelho expressa no nascimento de Jesus Cristo, que nasce na pobreza, simplicidade e humildade. Simplicidade esta que mostra um Jesus humano, que se fez um de nós para nos tornarmos mais compassivos e irmãos da natureza. Assim, cada personagem ou imagem do presépio possui um conteúdo evangelizador: José representa o esposo, companheiro, homem que trabalha, sustenta, orienta e respeita a família; Maria, a esposa fiel, mãe, companheira, educadora. Aquilo que ela não compreendia meditava em seu coração. Os pastores homens simples, sábios que ouvem e leem os sinais de Deus. Os animais, anjos, estrelas, grutas, criaturas do Senhor: manifestam o amor de Deus para com a humanidade e vivem com o homem na mesma “casa comum”, como diz o Papa Francisco.

Qual é o significado do Natal?

Ao longo da história humana, Deus buscou se comunicar com o homem de várias formas, através da criação, dos profetas e de muitos outros sinais. São Paulo disse que “muitas vezes e de modos diversos falou Deus, outrora, aos Pais pelos profetas; agora, nestes dias que são os últimos, falou-nos por meio de seu filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e pelo qual fez os séculos.” (Hb 1,1-2). Na encarnação, ou Natal de Jesus, Deus comunica o seu próprio filho. É o ápice, o ponto máximo da comunicação de Deus, que quis se dar como presente para nós. O criador desejou se fazer criatura. No Natal acontece a manifestação de todo amor e bondade que Deus tem para com a humanidade, pois Ele desce de seu trono e se faz um de nós. Um homem igual a todos os homens, menos no pecado.

Fonte Revista Rainha

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