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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

PREPARANDO A CANONIZAÇÃO DA BEATA ELISABETE DA TRINDADE

Vitória sobre um temperamento irascível


Elisabete filha e neta de oficiais, herda um temperamento ardente, pronto a replica.
Nasceu na manhã de 18 de Julho de 1880, no acampamento militar de Avor, perto de Bourges, onde seu pai Francisco José Catez era capitão. Maria Elisabete Catez foi batizada quatro dias depois.
Menina de gênio forte e impetuoso, personalidade decidida, olhar chamejante, buliçosa, faladeira e muito carinhosa, Elisabete uniu-se com enorme afeto à irmã, Margarida, três anos mais nova, que tinha uma índole oposta: era tranquila e até tímida.
Quando contava apenas sete anos, Elisabete viu falecer o pai em seus braços, vítima de um ataque cardíaco. Esse fato marcou-a profundamente e deu-lhe uma sensível experiência da efemeridade das coisas terrenas. Poucos meses depois, a viúva mudou-se com suas duas filhas para um apartamento de onde se podia ver, a pequena distância, o Carmelo de Dijon.
Possuindo um caráter violento e irascível, desde a mais tenra idade, aquela criança batalhava por dominar-se, com uma vontade de ferro. Sua irmã testemunha a esse respeito: "à força de lutar consigo mesma, chegou a uma doçura angelical. Lembro-me dela bem pequena com verdadeiros acessos de cólera, gritando e batendo os pés... Esta menina tão difícil transformou-se numa jovem de grande serenidade".

Numa carta dirigida à mãe, em 1º de Janeiro de 1889, bem demonstra esse desejo de vencer o próprio temperamento: "Ao desejar-lhe um feliz Ano Novo, tenho a alegria de prometer-lhe que serei bem comportada e obediente; que não lhe darei mais oportunidade para que se zangue; que não chorarei mais e que serei uma mocinha exemplar para que a senhora sinta prazer em tudo".
Meses depois, em nova carta à mãe, escreve: "Espero que bem em breve terei a felicidade de fazer a Primeira Comunhão; por isso, serei ainda mais bem comportada porque pedirei a Deus Nosso Senhor que me torne ainda melhor".
De fato, em 19 de Abril de 1891, dia em que recebeu sua primeira comunhão, o anelado Pão dos Anjos, o temperamento da jovem Catez transformou-se de forma súbita e profunda. Depois da cerimônia, confidenciou a Maria Luiza Hallo, sua íntima amiga: "Não tenho fome; Jesus alimentou-me". 

Aquele primeiro contato com Jesus escondido na Sagrada Hóstia fora decisivo para seu itinerário espiritual. A partir de então, "o Mestre tomou posse total do seu coração", afirma o Padre Philipon.
No próprio dia em que recebeu a Eucaristia pela primeira vez, fez uma visita ao Carmelo e sentiu profunda emoção quando a priora, Madre Maria de Jesus, lhe explicou que o nome Elisabete significa "Casa de Deus". Tais palavras marcaram indelevelmente a menina, chamada a um convívio singular e profundo com a Santíssima Trindade, com os "meus Três", como ela mesma diria mais tarde, habitando com especial intensidade em sua alma.


“Sinto-O tão vivo na minha alma.
Só tenho que recolher-me para encontrá-Lo dentro de mim,
e faz toda a minha felicidade.
Ele colocou no meu coração uma sede infinita
uma tão grande necessidade de amar, que só Ele pode saciar”.
"Como compreendo, agora, o recolhimento e o silêncio dos santos
Que não conseguiam mais abandonar a sua contemplação".

 

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