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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


quinta-feira, 24 de abril de 2014

IV Centenário da Beatificação de Santa Teresa



Primeira imagem de Santa Teresa depois de beatificada
Dentro da preparação do V centenário de nascimento de Santa Teresa em 2015, estamos hoje recordando o IV centenário de sua Beatificação em Roma. Foi no dia 24 de abril de 1614, uma data que põe diante não só do fato de uma santidade reconhecida oficialmente pela Igreja, mas o ponto culminante de todo um caminho de penetração dentro da cultura espanhola como para toda a Igreja da espiritualidade carmelitana que a santa deixou através de sua vida e escritos.
Teresa de Jesus faleceu em Alba de Tormes em 4 de Outubro de 1582, sua fama de santidade perdura até os dias de hoje, seus escritos são muito lidos e estudados.

O processo iniciou 9 anos após a sua morte e durou até o ano de 1610 demonstra a seriedade das investigações que fizeram em toda a Espanha sobre tudo naqueles lugares mais vinculados a presença de Teresa, com pessoas que há conheceram e estiveram mais perto dela. Mais tarde em Alba de Tormes se fez outras informações. Por isso a beatificação em 1614 foi o ponto de chegada de um longo trabalho de recopilação do material original que demonstrou na divulgação a fama que alcançou a figura tereiana por toda Espanha e depois no mundo.



Deixamos aqui registrado através de parte de uma de suas poesias aquilo que ela levava dentro de si.
A intimidade profunda com Jesus.
 
NAS MÃOS DE DEUS
 
 
Sou vossa, para vós nasci:
Que mandais fazer de mim?

 
Soberana Majestade
E Sabedoria Eterna,
Caridade a mim tão terna,
Deus uno, suma Bondade,
Olhai que a minha ruindade,
Toda amor, vos canta assim:
Que mandais fazer de mim?
 
Vossa sou, pois me criastes,
Vossa, porque me remistes,
Vossa, porque me atraístes
E porque me suportastes;
Vossa, porque me esperastes
E me salvastes, por fim:
Que mandais fazer de mim?
Que mandais, pois, bom Senhor,
Que faça tão vil criado?
Qual o ofício que haveis dado

A este escravo pecador?
Amor doce, doce Amor,
Vede-me aqui, fraca e ruim:
Que mandais fazer de mim?
 
Eis aqui meu coração:
Deponho-o na vossa palma;
Minhas entranhas, minha alma,
Meu corpo, vida e afeição.
Doce Esposo e Redenção,
A vós entregar-me vim:
Que mandais fazer de mim?
 
 
 


 
 

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