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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


quinta-feira, 11 de abril de 2013

Intenções do Apostolado da Oração - Mês de Abril


Geral: Que a celebração pública e orante da fé seja fonte de vida para os que crêem.
Missionária: Que as Igrejas locais e territórios de missão sejam sinais e instrumentos de esperança e ressurreição.
Fr. Ciro Garcia, ocd

Escrevo este comentário à intenção missionária para o mês de abril, apenas nomeando o novo Papa Francisco, que tem emocionado o mundo pela causa de sua simplicidade, a sua proximidade e seu espírito evangélico, que quer comunicar a toda a Igreja, para que seja realmente uma comunidade que vive sua fé como " fonte de vida para os crentes."
Sem dúvida, os gestos do novo Papa e suas primeiras palavras são o melhor comentário à intenção missionária geral. Pois são um convite para celebrar com gozo e públicamente a nossa fé , com coragem, com firme
coerência e dinamismo apostólico. Assim o tem expressado em sua primeira homilia improvisada aos cardeais reunidos na Capela Sistina, em 14 de Março de 2013.
Suas palavras são uma exortação para voltar à essência do cristianismo, de levar uma vida "irreprensível" e dar as costas ao mundanismo e à frivolidade: "Eu gostaria que todos nós, depois destes dias de graça, tivéssemos o valor, realmente valor, para andar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor, para construir a sua Igreja com o sangue do Senhor derramado sobre cruz e confessar a única glória , Cristo crucificado. Assim a Igreja irá para adiante. "
O caminho da Igreja e da comunidade cristã está carregado de dinamismo missionário e apostólico, baseado em três pilares: caminhar, edificar, confessar. "Podemos caminhar como queremos, mas se não confessamos Jesus Cristo a coisa não funciona. Nos tornaremos uma ONG piedosa, mas não vamos ser Igreja ... Quando caminhamos, edificamos e confessamos sem a cruz não somos discípulos do Senhor."
Certamente não é fácil construir, nem caminhar, nem confessar: às vezes no caminho acontecem sacudidas "que nos fazem retrodecer." Mas nós temos que ir para a frente com a cruz de Cristo: "Quando caminhamos sem a cruz, quando edificamos sem a cruz e quando confessamos com Cristo porém sem a cruz, não somos  discípulos do Senhor, somos mundanos, somos bispos, padres, cardeais, Papas, mas não discípulos do Senhor". Finalmente, exortou os cardeais a caminhar sempre "na presença do Senhor" e a viver de "maneira irrepreensível", como Deus pediu a Abraão que fizera.
Nestas primeiras palavras do Papa Francisco temos um ponto luminoso de referência para viver a fé cristã como " fonte de vida para os crentes", tão necessitados hoje de um estímulo, de uma força, para ser fiéis a Jesus e à tarefa evangelizadora que tem encarregado a seus discípulos.
Completando essa mesma idéia, não podemos deixar de mencionar o papa emérito, Bento XVI, cujo magistério, apesar da redução de suas forças, continua sendo vigoroso e muito iluminador para os nossos comentários. Falando da consagração do cristão pela fé batismal, exorta a vivê-la publicamente e no cotidiano da vida, enfrentando a indiferença religiosa e a tendência de silenciar Deus em nossas sociedades modernas. A fé em Jesus Cristo encarnado nos ajuda a compreender "a grandeza da nossa própria humanidade." E a cruz de Cristo ilumina nossas vidas: "Nós sabemos que, no final -como viu claramente Santo Inácio de Loyola- o único padrão verdadeiro com o qual se pode medir toda realidade humana é a Cruz e a sua mensagem de amor imerecido que triunfa sobre o mal , o pecado e a morte, que cria vida nova e alegria eterna "(Bento XVI, 2008/07/19).

Na segunda intenção missionária descobrimos, como na primeira, um ponto luminoso de referência na figura do novo Papa Francisco. Bem. Bem pode-se dizer que ele, que vem "do outro lado do fim do mundo", de uma igreja local jovem, como os territórios de missão, tornou-se "sinal e instrumento de esperança e ressurreição" para a Igreja universal e para o mundo todo. Efetivamente, todos têm visto a eleição do Cardeal Bergoglio de Buenos Aires, como o início de uma nova fase de esperança para toda a Igreja.
Isto foi enfatizado pelo Geral dos jesuítas, quem em uma nota oficial dava graças a Deus pela eleição do novo Papa, "que abre para a Igreja uma etapa cheia de esperança". Explica como o nome de Francisco "lembra seu espírito evangélico de proximidade com os pobres, sua identificação com o povo simples e seu compromisso com a renovação da Igreja."
Podemos dizer que nele se cumprem as palavras de Bento XVI que "o vasto horizonte da missão da Igreja, a complexidade da situação atual exigem agora novas formas para poder comunicar eficazmente a Palavra de Deus" (Verbum Domini, 97 ). O Papa Francisco, com o seu espírito profundamente evangélico, representa uma nova forma eficaz de anunciar a Palavra de Deus e evangelizar. Ele o quer fazer em comunhão com o povo fiel e com a ajuda de nossas orações. Por isso rezar pelas intenções missionária do Papa é colaborar eficazmente no desempenho de sua missão a serviço da Igreja.

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