Nosso solo missioneiro é abençoado!
Um dos maiores anséios humanos é saber-se amado, protegido. Não é facil achar quem esteja disposto a "dar a vida pelo amigo". A história mostra como, graças a Deus, ao longo dos séculos pessoas deixaram suas marcas no tempo e na vida dos demais, seguindo as pegadas de Jesus.
Ele (Jesus) foi o pioneiro dando a maior prova de amor; e enamorados dele homens e mulheres fizeram o mesmo.
Nossas terras missioneiras dão testemunho disso com o sangue de mártires heróicos, que preferiram morrer a abandonar os indigenas que vinham catequizando, protegendo da ganância dos "encomendeiros" edos feiticeiros, também guaranís.
Os europeus viam nos padres Roque Gonzáles, Afonso Rodriguez e João del Castillo, quem lhes tirava os índios como braço escravo barato; os feiticeiros odiavam-nos, porque desmascaravam seus enganos. Uma conjuração de pajés, com o cacique "Nheçú" à cabeça acarretou no dia 15 de novembro, a morte brutal dos padres Roque e Afonso na Redução de Caaró, e dois dias mais tarde do Padre João em Assunção do Ijuí.
A continuidade das missões e seu florecimento posterior, durante um século e meio, mostra que os índios acolheram os missionários e que o trabalho destes três heróis não foi em vão.
Desde 1973 se organiza uma romaria diocesana ao Caaró, onde foi construido um santuário em honra aos Santos Martires. A data consagrada pela tradição é o terceiro domingo de Novembro; o povo não esquece suas raízes, e agradece a Deus pela sua manifestação de amor a través da vida dos três homens que marcarm a história de nosso solo.
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