A vida e a história da Diocese de Santo Ângelo apresentam
expressivos sinais de herança da ação missionária desenvolvida nessa região nos
séculos XVII e XVIII. As atividades dos jesuítas junto aos indígenas guarani entre
os anos de 1626 e 1 759 marcam essa história por sua localização, evangelização
e a fundação dos Sete Povos das Missões. A vida e a caminhada das comunidades
da Diocese inspiram-se no ideal vivido nos povoados missioneiros.
A Diocese de Santo Ângelo foi criada no dia 22 de maio de
1961, pela Bula Apostolorum exemplo,
do Papa João XXIII. Recebeu o nome oficial: Diocese Angelopolitana, com sede em
Santo Ângelo. Foi solenemente instalada no dia 12 de junho de 1962 com a posse
de seu primeiro bispo diocesano, Dom Aloísio Lorscheider. O padroeiro principal
da Diocese é Santo Anjo da Guarda. Em 2002, os Santos Mártires das Missões,
Roque, Afonso e João, foram declarados co-padroeiros da Diocese. A maior parte
da população é descendente de imigrantes europeus (principalmente alemães,
italianos, poloneses e portugueses), africanos, alguns asiáticos e índios
guarani. A Diocese de Santo Ângelo nasceu no contexto da realização do Concílio
Vaticano 11. Sua proposta de renovação da Igreja foi introduzida na Diocese pela
atuação de Dom Aloísio. Desde 1973 a Diocese participa do projeto
Igrejas-Irmãs, sendo “irmã” da Diocese de Marabá, no Estado do Pará. Cerca de
duas dezenas de padres atuaram no projeto, que teve também participação de
religiosas e leigos oriundos da Diocese.
A Diocese é formada por 40 paróquias e cerca de 1.000 comunidades
eclesiais.
Nosso Bispo Dom Liro assim se expressa celebrando esta data:
“ Cumprimento a todos os que estão engajados nas comunidades com exemplos de
generosidade e dedicação fazendo acontecer a vida da Diocese formada por todos
quantos assumem o seu compromisso batismal; Parabéns a todos”.
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