1) Programar e planejar o futuro sem transformá-lo em
obsessão: Uma das coisas que mais nos afeta é a angústia ou a preocupação
com o futuro que nos “rouba” o momento presente. O que vai acontecer amanhã? É
preciso ocupar-se, mas não se preocupar. É preciso planejar, mas sem nos
tornarmos obcecados pelo futuro. Dyer escreveu: “Todas as nossas neuroses são o
resultado de não viver o presente.” E Jesus Cristo disse: “Não se preocupem com
o amanhã, pois o amanhã trará suas próprias preocupações. Basta a cada dia o
seu cuidado
2) Trabalhar por um ideal com a aceitação serena da
realidade
Temos que trabalhar por um objetivo, pela excelência, pelo
melhor, mas sem que a realidade nos decepcione. Recordemos a oração da
serenidade: “Senhor, concedei-me a serenidade necessária para aceitar as coisas
que não posso mudar; Coragem para mudar aquelas que posso e Sabedoria para
reconhecer a diferença entre elas”. Também podemos nos valer destas palavras:
“Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a
sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente.”
3) Desistir de sempre ter razão
Uma das coisas que mais nos divide são as intermináveis
discussões político-ideológicas. Chegamos a perder valiosas relações familiares
e de amizade por discussões em que queremos impor “nossa razão”, nossa verdade.
É preferível ter paz e dormir tranquilo a ter razão sempre ou impor nosso ponto
de vista.
4) Aprender a dizer Não
“Dizei somente: Sim, se é sim; não, se é não. Tudo o que
passa além disto vem do Maligno” (Matheus 5,37). Dizer sim, não porque você
quer e pode fazer o que lhe pedem, mas por satisfazer a vontade de alguém por
medo de perder a sua amizade e o seu amor é não só um atentado contra si mesmo,
como também um gerador de estresse e incômodo que desgasta qualquer um. Conheça
seus limites, aja dentro deles e respeite-os. O que muito abraça pouco aperta.
5) Não transformar nada nem ninguém em uma obsessão
Nem para o bem, nem para o mal. A obsessão tira a paz e faz
perder o prazer de tudo. Outro sinônimo de obsessão pode ser codependência,
adição, vício. Por trás de todo o sofrimento, há um vício. Quando você solta os
vícios surgem a liberdade e a paz.
6) Dar menos espaço para a “informação” e mais espaço para a
formação, diversão e as relações interpessoais
“Os olhos não se cansam de ver, nem os ouvidos se cansam de
ouvir” (Eclesiastes, 1,8). Estamos sobrecarregados de informação, disparou-se
uma espécie de vontade extrema de estarmos informados de tudo através do
jornal, do rádio, da televisão, dos celulares, da internet (Twitter, Facebook).
E esse excesso de informação tirou tempo e espaço destinados à formação,
à diversão saudável, à espiritualidade, aos momentos com os amigos e a família.
E isso tem-nos roubado a paz. É preciso retomar espaços para as artes, para a
cultura em geral e, sobretudo, para os encontros. Uma pessoa virtual jamais
substituirá o olhar e o abraço de uma pessoa real.
7) Orar
“Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos! Seja
conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo. Não vos
inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas
preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças. E a paz
de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e
vossos pensamentos, em Cristo Jesus.” (Filipenses 4, 4-7)
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