Publicamos os já costumeiros comentários às intenções do Apostolado da oração generosamente enviados por Frei Ciro Garcia
• Geral: Que a Jornada
Mundial da Juventude no Brasil anime a todos os jovens cristãos a se tornarem discípulos
e missionários do Evangelho.
• Missionária: Que as portas
em toda Ásia se abram aos mensageiros do Evangelho.
Fr.. Ciro Garcia, ocd
1) A intenção missionária
geral do mês de julho deseja conectar-nos com a XXVIII Jornada Mundial da
Juventude, a ser realizada no Rio de Janeiro, Brasil, no final de julho de
2013. Será presidida pelo Papa Francisco, quem toma a tocha de relevo de João
Paulo II, iniciador entusiasta destas jornadas em 1986, e de Bento XVI que levou
com bom pulso o leme das três últimos: Colônia (2005), Sydney (2008 ), Madri
(2011).
Estas jornadas têm se
tornado para os jovens em uma forma maravilhosa de proclamar o evangelho e de levar
ao mundo uma mensagem de esperança. São jornadas principalmente de celebração gozosa
da fé cristã e de anúncio de Jesus Cristo. O lema deste ano é precisamente: Ide e fazei discípulos entre todas as nações
(Mateus 28,19). Daí a intenção missionária, que anima a todos os jovens
cristãos a se tornarem discípulos e missionários do Evangelho.
A força evangelizadora
das Jornadas Mundiais da Juventude tem estado sempre presente em todas as
celebrações. Esta é concretamente a valorização da última celebrada em Madri: tem
sido uma nova evangelização vivida; uma maneira nova, rejuvenescida, de ser cristão,
que se concretiza em uma nova experiência da catolicidade e da universalidade
da Igreja. Jovens vindos de todos os continentes, com diferentes línguas,
diferentes estilos de vida, diferentes formas culturais e, no entanto, unidos, juntos
como uma grande família. O fato de que todos os seres humanos sejam irmãos e irmãs
não é apenas uma ideia, senão que aqui se converte em uma experiência real e
comum que produz alegria. É esta uma das características da espiritualidade das
Jornadas Mundiais da Juventude, que provem da certeza da fé. Eu sou amado, sou
aceito, tenho um papel na história: o alegre anúncio da fé e da boa notícia da
salvação.
O anuncio gozoso da fé
é uma das propostas - expressada em outros termos – mais frequentemente reiterada
pelo Papa Francisco em suas intervenções, convidando a sair de si mesmo para ir
ao encontro dos demais; e mais concretamente, em direção dos setores mais
desfavorecidos, os pobres e os marginalizados ou os que estão afastados da fé,
na periferia da sociedade ou da Igreja.
Em sua homilia no dia
de Pentecostes, 19 de maio de 2013, dirigindo-se aos movimentos eclesiais, fazia-lhes
esta proposta de missão impulsionada pelo Espírito Santo: "Ele nos
introduz no mistério do Deus vivo, e nos salvaguarda do perigo de uma Igreja Gnóstica e de uma Igreja autorreferencial,
fechada nas suas instalações; nos impulsiona a abrir as portas para sair, para anunciar
e dar testemunho da bondade do Evangelho, para comunicar a alegria da fé, do
encontro com Cristo [...] é o Espírito Paráclito, o "Consolador", que
dá o valor para percorrer os caminhos do mundo levando o Evangelho. O Espírito
Santo nos mostra o horizonte e nos impulsiona às periferias vida existencial para
anunciar a vida de Jesus Cristo".
2) A mensagem de Jesus
Cristo é sempre atual, se introduz no coração da história e é capaz de dar uma
resposta às inquietações mais profundas de cada ser humano. Mas a complexidade
da situação atual, requer hoje novas formas para poder comunicar eficazmente a
Palavra de Deus a todos os povos, tendo em conta o imenso horizonte missionário
da Igreja.
Quase metade da
população mundial vive na Ásia. No entanto, apenas dez por cento das pessoas
são cristãs; e somente cinco por cento católica. As dificuldades para a
evangelização neste continente provêm em grande parte de alguns governos
abertamente materialistas e hostis à religião, porque a consideram uma ameaça à
soberania, daí o ressurgimento agressivo e crescente do Islã. Existe também a oposição
ao cristianismo, porque ele é visto como "importado" do Ocidente. Contudo,
dá-se a extrema pobreza de muitas pessoas na Ásia, com muitas necessidades
imediatas e urgentes, que por vezes dificulta seu retorno a Deus.
Mas, a pesar disso a
Igreja na Ásia é uma Igreja vibrante. Seu cristianismo está próximo de muitos
setores, graças às instituições de ensino, centros de saúde, clínicas e agências
sociais. A Igreja é apreciada como defensora da dignidade humana e dos direitos
humanos. Muitos missionários comprometidos com a missão do continente asiático.
A intenção missionária pede novos operários para esta imensa messe, e que todos
possam aprender a considerar a fé em Cristo como uma Boa Nova, como um vínculo de
união e como uma ponte entre os povos.
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